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Relatório sobre os resultados operacionais e financeiros da CSN (CSNA3) no 1° trimestre de 2015

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Em 06 de Maio de 2015, a CSN (Cia Siderúrgica Nacional) divulgou relatório sobre seus resultados operacionais e financeiros durante o primeiro trimestre de 2015. As informações financeiras e operacionais contidas nesse relatório, exceto quando indicado de outra forma, são apresentadas em bases consolidadas, em reais brasileiros, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo a Legislação Societária e a convergência às normas internacionais do IFRS. As comparações realizadas neste comunicado levam em consideração o primeiro trimestre de 2014, exceto quando especificado em contrário.

Em suas operações de mineração, a CSN (CSNA3) extrai minério de ferro, dolomita e calcário de suas minas, além de produzir estanho. Já as instalações siderúrgicas da companhia produzem diversos tipos de materiais, incluindo produtos de aço galvanizado resistentes à corrosão, pratos de estanho, aço plano e aço longo. A CSN opera dois terminais no porto de Sepetiba e detém ações de duas empresas ferroviárias: a MRS Logística e a Transnordestina.

 

 

A receita líquida da CSN no 1° Trimestre de 2015

No primeiro trimestre de 2015, a receita líquida consolidada da CSN (CSNA3) foi de R$ 4.010 milhões, um incremento de 5,0% em relação àquela registrada no quarto trimestre de 2014 (R$ 3.820 milhões), devido principalmente à maior receita líquida do segmento de siderurgia, que acabou compensando a menor receita liquida do segmento de mineração.

 

 

O custo dos produtos vendidos da CSN no 1° Trimestre de 2015

No primeiro trimestre de 2015, o custo dos produtos vendidos da CSN (CSNA3) totalizou R$3.025 milhões, 4% superior ao CPV do trimestre anterior, principalmente pelo maior volume vendido de produtos siderúrgicos.

 

 

O lucro da CSN no 1° Trimestre de 2015

O lucro bruto no primeiro trimestre de 2015 da CSN (CSNA3) totalizou R$985 milhões, 7% superior ao verificado no quarto trimestre de 2014, principalmente pelo lucro bruto do segmento de siderurgia.

Foi registrado um lucro líquido de R$392 milhões, um crescimento de R$325 milhões em relação ao quarto trimestre de 2014, principalmente devido ao maior lucro bruto, redução nas despesas operacionais, aumento no resultado da equivalência patrimonial e pela diferença temporal no reconhecimento da variação cambial entre os regimes fiscal e contábil.

 

 

Despesas com vendas, gerais, administrativas e outras despesas operacionais da CSN no 1° Trimestre de 2015

As despesas com vendas, gerais e administrativas da CSN (CSNA3) atingiram R$411 milhões no primeiro trimestre de 2015, uma queda de 9% frente às despesas de R$450 milhões do quarto trimestre de 2014, devido à redução nas despesas com vendas, principalmente pelas menores despesas com fretes de minério de ferro, considerando a estratégia comercial da Companhia.

No primeiro trimestre de 2015 as “Outras Despesas (Receitas) Operacionais” atingiram R$214 milhões, 28% inferiores em relação às R$295 milhões registradas no trimestre anterior, basicamente pelo efeito negativo não recorrente de R$133 milhões no quarto trimestre de 2014, referente à reclassificação das perdas acumuladas nos investimentos em ações registradas como disponíveis para venda, parcialmente compensado pelo complemento no primeiro trimestre de 2015 de R$34 milhões nas provisões fiscais.

 

 

O EBITDA da CSN no 1° Trimestre de 2015

No primeiro trimestre de 2015 o EBITDA ajustado da CSN (CSNA3) atingiu R$911 milhões, 10% inferior ao verificado no trimestre anterior, basicamente pelo EBITDA dos segmentos de mineração e siderurgia. A margem EBITDA ajustada de 22% no primeiro trimestre de 2015 foi 3% inferior àquela registrada no quarto trimestre de 2014.

 

 

A Equivalência Patrimonial da CSN no 1° Trimestre de 2015

No primeiro trimestre de 2015 o resultado de equivalência patrimonial de R$398 milhões da CSN (CSNA3) registrou crescimento de R$152 milhões, ou 62%, em relação ao quarto trimestre de 2014, basicamente pelo resultado positivo de sua controlada em conjunto Namisa.

 

 

O resultado financeira e a dívida líquida da CSN no 1° Trimestre de 2015

No primeiro trimestre de 2015, o resultado financeiro líquido consolidado da CSN (CSNA3) foi negativo em R$870 milhões, basicamente devido a: Encargos de empréstimos e financiamentos, no total de R$803 milhões; Despesas de R$11 milhões com atualização monetária de parcelamentos fiscais; Outras despesas financeiras de R$47 milhões; Variações monetárias e cambiais de R$65 milhões; Compensaram parcialmente estes efeitos negativos as receitas financeiras consolidadas de R$56 milhões.

A dívida bruta e a dívida líquida, bem como a relação dívida líquida/EBITDA refletem a participação proporcional na Namisa, MRS Logística e CBSI, bem como o impacto da cisão parcial da Transnordestina Logística S/A. Em 31/03/2015, a dívida líquida consolidada totalizou R$20,0 bilhões, um aumento de R$1,1 bilhão em relação aos R$18,9 bilhões registrados no final do quarto trimestre de 2014, principalmente por: Pagamento de R$0,5 bilhão em dividendos; Realização de R$0,4 bilhão em investimentos no imobilizado; Efeito de R$0,7 bilhão com desembolsos em encargos da dívida; Variação cambial líquida de R$0,4 bilhão.

Por outro lado, compensaram os efeitos negativos o EBITDA de R$0,9 milhão do primeiro trimestre de 2015. No final do primeiro trimestre de 2015, a relação dívida líquida/EBITDA calculada com base no EBITDA ajustado dos últimos doze meses atingiu 4,8x, um aumento de 0,8x em relação àquela registrada no final do quarto trimestre de 2014.

 

 

Os investimentos da CSN no 1° Trimestre de 2015

No primeiro trimestre de 2015, os investimentos realizados pela CSN (CSNA3) totalizaram R$407 milhões, sendo: R$123 milhões para mineração; R$121 milhões para siderurgia; R$90 milhões para cimento; e R$73 milhões foram para logística.

 

 

Capital de Giro da CSN no 1° Trimestre de 2015

No final do primeiro trimestre de 2015, o capital de giro aplicado ao negócio totalizava R$2,65 bilhões, mesmo patamar do encerramento de 2014, tendo em vista que o aumento no contas a receber e a redução na conta de fornecedores foram praticamente compensados pela redução nos estoques, com o envio de produtos acabados para as subsidiárias no exterior e aumento na conta de tributos. No primeiro trimestre de 2015, o giro dos estoques foi reduzido em 11 dias, compensando o aumento de 5 dias no prazo médio de recebimento e a redução de 6 dias no prazo médio de pagamento a fornecedores.

 

 

Ativos Totais da CSN no 1° Trimestre de 2015

No primeiro trimestre de 2015, o total de ativos da CSN (CSNA3) foi de R$ 51.568.445 milhões, 3,62% superior ao quarto trimestre de 2014: R$ 49.767.100 milhões.

 

 

Patrimônio Líquido da CSN no 1° Trimestre de 2015

No primeiro trimestre de 2015, o patrimônio líquido da CSN (CSNA3) foi de R$ 6.205.400 milhões, 8,20% superior ao quarto trimestre de 2014: R$ 5.734.975 milhões.

 

 

A CSN no mercado de capitais

No primeiro trimestre de 2015 as ações da CSN registraram valorização de 5%, enquanto o Ibovespa apresentou aumento de 2% no mesmo período. O volume médio diário negociado na BM&F Bovespa, por sua vez, girou em torno de R$30 milhões. Já na NYSE, os ADRs da Companhia apresentaram desvalorização de 13%, enquanto o Dow Jones recuou 0,3%. A média diária de negociação com os ADRs da Companhia na NYSE atingiu US$5 milhões.

Negociada no Mercado Bovespa desde 09 de Julho de 1973, a CSNA3 ainda não migrou para nenhum dos segmentos especiais de listagem da BM&FBOVESPA – Bovespa Mais, Novo Mercado, Nível 2 e Nível 1. Todos os segmentos prezam por rígidas regras de governança corporativa e asseguram determinados direitos e garantias aos acionistas, bem como a divulgação de informações mais completas para controladores, gestores da companhia e participantes do mercado, reduzindo o risco de investimento.

Mesmo não configurando em nenhum desses segmentos de listagem, a Cia Siderúgica Nacional assegura ao investidor detentor de ações ordinárias CSNA3 , o direito de tag along de 80% sobre o preço pago pelas ações do acionista controlador no caso de venda do controle acionário da empresa. Outros direitos garantidos pela CSN (CSNA3) ao acionista CSNA3 são: o direito ao dividendo mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido de cada exercício social; o direito a voto pleno; e o direito à reembolso de capital.

A Cia Siderúrgica Nacional responsabiliza-se pelo reembolso de capital aos seus acionistas no caso de liquidação da companhia. Os acionistas receberão os pagamentos relativos a reembolso do capital, na proporção de suas participações no capital social, após pagamento de todas as obrigações. Os acionistas que dissentirem de certas deliberações tomadas em AGE poderão retirar-se da companhia, nos termos previstos na Lei das S/A. O valor de reembolso das ações é o quociente da divisão do valor patrimonial da companhia, pelo nº total das ações emitidas, excluídas as ações em tesouraria.

Vale ressaltar que, de acordo com a Lei das Sociedades por Ações, nem o Estatuto Social da CSN, nem as deliberações tomadas em assembleia geral podem privar os acionistas do direito de: participar dos lucros sociais; participar, na hipótese de liquidação da companhia, da distribuição de quaisquer ativos remanescentes, na proporção de sua participação no capital social; fiscalizar a gestão da companhia, nos termos previsto na Lei das Sociedades por Ações; preferência na subscrição de futuros aumentos de capital, exceto em determinadas circunstância previstas na Lei das Sociedades por Ações; e retirar-se da companhia nos casos previstos na Lei das Sociedades por Ações.

Companhia Siderúrgica Nacional – CSN também possui valores mobiliários disponíveis para negociação no principal mercado de ações norte-americano, a Bolsa de Valores de Nova Iorque (NYSE). Nesse mercado, o investidor pode comprar e vender American Depositary Receipts (ADRs) da CSN utilizando o código de negociação SID.

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