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Balança Comercial: exportações para China sobem 17,24% em Setembro de 2015

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São Paulo, 19 de Outubro de 2015 – A Ásia continua sendo o principal endereço das exportações brasileiras. No nono mês do ano, 34,34% do valor total das vendas do Brasil para o exterior foram para o continente asiático, com grande destaque para a China, que contribuiu com 21,10% deste total.

Na comparação com setembro de 2014, todos os blocos econômicos registraram decréscimo de compras de produtos brasileiros, exceto a China. Os principais destaques de retração registrados foram Europa Oriental (-53,44%), África (-26,09%), União Europeia (-23,28%), Oriente Médio (-17,63%), Estados Unidos e Porto Rico (-17,26%), e América Latina e Caribe (-13,20%). Já na comparação com o mês anterior ocorreu oscilações positivas generalizadas, com a única exceção da Europa Oriental, Estados Unidos e Porto Rico, Oriente Médio e , com quedas de -20,92%, 11,85% e -8,88%, respectivamente.

Pela média diária, as exportações para a China, maior comprador individual de produtos brasileiros no mês de setembro, subiram 22,82% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Já as exportações para os Estados Unidos, outro importante parceiro comercial brasileiro, decresceram entre setembro de 2015 e setembro de 2014: -13,32%.

Já na comparação com o mês anterior, a China (16,76%) registrou avanço nas compras de produtos brasileiros. Na mesma comparação, como já mencionado, os Estados Unidos registraram queda de -11,85%.

Confira todos os detalhes sobre as exportações brasileiras em Setembro de 2015

Em relação à Europa Oriental apontou-se retração de 51,2% no comparativo setembro 2015/2014, passando para US$ 223 milhões. As vendas para a Rússia, maior mercado na região, caíram 54,8%, passando para US$ 188,8 milhões. Para a Moldávia registrou queda de 96,2%, para US$ 173,7 mil, seguido do Uzbequistão (-90,1%, para US$ 159 mil) e Cazaquistão (-75,3%, para US$ 529,2 mil).

A África registrou decréscimo de 22,6% nas suas aquisições de produtos brasileiros, passando para US$ 711 milhões. Os principais países de destino no bloco foram: Egito (US$ 181,8 milhões, -37,7%); África do Sul (US$ 123,7 milhões, +2,28%); Argélia (US$ 94 milhões, +33,16%); Angola (US$ 64,2 milhões, -53,7%); Nigéria (US$ 46,2 milhões, -39,3%); Marrocos (US$ 42,8 milhões, +0,76%) e Tunísia (US$ 30 milhões, +16,3%).

As vendas para a União Europeia caíram 19,6% pela média diária, e atingiram o valor de US$ 2,6 bilhões. As exportações para a Holanda, maior comprador dos produtos brasileiras do bloco, registraram queda de 16%, passando de US$ 985,4 milhões para US$ 827,1 milhões. Além da Holanda, os maiores mercados compradores na região foram: Alemanha (US$ 358 milhões, -39,6%); Itália (US$ 246,2 milhões, -24,85%); Espanha (US$ 220,6 milhões, -35%); Bélgica (US$ 220 milhões, -36,7%), Reino Unido (US$ 211,8 milhões, -22,6%) e França (US$ 178,6 milhões, -21,9%).

Aos países da América Latina e Caribe, exclusive Mercosul, as exportações caíram 14%, passando para US$ 1,5 bilhão. Os principais mercados compradores foram: Chile (US$ 376,9 milhões, -11,2%); México (US$ 324,1 milhões, -2,56%); Colômbia (US$ 184,3 milhões, -20,27%); Peru (US$ 157,5 milhões, -3,4%); e Bolívia (US$ 126 milhões, -12,2%).

As exportações para o Oriente Médio passaram de US$ 947 milhões para US$ 780 milhões, com queda de 13,7% pela média diária, em setembro de 2015. Os principais países de destino na região foram: Emirados Árabes Unidos (US$ 209,7 milhões, -16,5%); Arábia Saudita (US$ 200,8 milhões, -4,1%); Irã (US$ 122,9 milhões, -14,8%); Iraque (US$ 44,9 milhões, +215,5%) e Israel (US$ 37,8 milhões, +85,4%).

As exportações para os Estados Unidos, segundo maior comprador individual de produtos brasileiros no mês de setembro, registraram retração de 13,3% pela média diária, ao passarem para US$ 1,9 bilhão. A participação dos Estados Unidos no total da pauta de exportação brasileira foi de 12%.

Para a Ásia as exportações brasileiras registraram queda de 8,3%. A participação da China, principal comprador individual de produtos brasileiros no mês de setembro, no total da pauta de exportação brasileira foi de 21,1%, atingindo o valor de US$ 3,4 bilhões. Além da China, os maiores mercados compradores na região foram: Japão (US$ 388,9 milhões, -39,9%); Coréia do Sul (US$ 328,8 milhões, -23,8%); Índia (US$ 235,9 milhões, -53,5%); Vietnã (US$ 209,1 milhões, +14,5%), Taiwan (US$ 167,3 milhões, -10,3%) e Hong Kong (US$ 152,1 milhões, -43,6%).

Quanto ao Mercosul, as exportações apresentaram queda de 4,5%. Para a Argentina, maior parceiro comercial dentre os integrantes do bloco (com uma participação de 6,7% no total da pauta de exportações brasileiras no mês de setembro), as vendas passaram de US$ 1,2 bilhão para US$ 1,08 bilhão, registrando queda de 5,7%, pela média diária. Para a Venezuela (-1,2%, para US$ 321,3 milhões), Uruguai (-8,6%, para US$ 263,7 milhões), e Paraguai (-12,8%, para US$ 223,5 milhões).

 

Acumulado no Ano

No comparativo janeiro a setembro de 2015/2014, tomando como referência a média diária, observou-se queda de 16,3% nas vendas externas brasileiras, com decréscimo para os principais blocos econômicos.

As exportações destinadas ao Oriente Médio sofreram menor queda no período e totalizaram US$ 7,3 bilhões. Entretanto, a participação dessa região nas exportações brasileiras passou de 4,4% para 5,1%. No período, os principais mercados de destino no bloco foram: Arábia Saudita (US$ 2 bilhões, +7,09%); Emirados Árabes Unidos (US$ 1,9 bilhão, -4,9%); Irã (US$ 1,1 bilhão, +26,2%); Omã (US$ 461,9 milhões, -31,4%); Israel (US$ 299,1 milhões, -7,61%); Catar (US$ 278,7 milhões, +6,2%), Bahrein (US$ 264,8 milhões, -2,8%) e Iraque (US$ 239 milhões, +64,8%).

À Europa Oriental, assinalou-se retração de 35,8% nas exportações, de US$ 3,4 bilhões para US$ 2,2 bilhões. A Rússia constitui o principal mercado de destino na região, com vendas de US$ 1,9 bilhão (-32,8%), seguida por: Geórgia (US$ 151,4 milhões, -37,6%) e Ucrânia (US$ 66,6 milhões, -47,2%).

Em relação à União Europeia, anotou-se redução de 20,3% nas exportações ao longo do período em análise, de US$ 32,3 bilhões para US$ 25,6 bilhões. Em vista disso, a participação da região nas exportações brasileiras reduziu-se de 18,6% para 17,7%. Destacaram-se como parceiros brasileiros no bloco com maior representatividade na pauta: Holanda (US$ 7,4 bilhões, -28,7%); Alemanha (US$ 3,9 bilhões, -20,3%); Itália (US$ 2,4 bilhões, -22,6%); Bélgica (US$ 2,2 bilhões, -2,0%); Espanha (US$ 2,2 bilhões, -15,7%); Reino Unido (US$ 2,1 bilhões, -25,3%); França (US$ 1,8 bilhão, -15,8%) e Portugal (US$ 654 milhões, -23,3%).

Ao mercado asiático, as exportações brasileiras apontaram queda de 17,8%, alcançando US$ 48,5 bilhões nos nove primeiros meses de 2015. A China, principal destino comercial no bloco, registrou compras no valor de US$ 28,9 bilhões, representando queda de 16,5 %. Outros importantes parceiros no bloco são: Japão (US$ 3,3 bilhões, -32,7%); Índia (US$ 2,5 bilhões, -24,8%); Coreia do Sul (US$2,1 bilhões, -24,1%); Cingapura (US$ 1,7 bilhão, -37,1%); Hong Kong (US$ 1,5 bilhão, -37,3%); Indonésia (US$ 1,4 bilhão, -9,9%); Tailândia (US$ 1,3 bilhão, -10%); Vietnã (US$ 1,3 bilhão, +23,6%); Malásia (US$ 1,2 bilhão, +8,4%) e Taiwan (US$ 1,1 bilhão, -10,5%).

As exportações para o Mercosul retrocederam 15%, caindo para US$ 16 bilhões. A participação das exportações ao Mercosul no total das vendas brasileiras passou de 10,9% para 11,1%. Na condição de principal parceiro do Brasil no bloco, a Argentina, reduziu suas compras em 10,6%, com exportações de US$ 9,8 bilhões no acumulado janeiro-setembro de 2015. As exportações destinadas à Venezuela caíram 29%, atingindo US$ 2,3 bilhões, seguido do Uruguai, queda de 7,2%, somando US$ 2 bilhões, seguido do Paraguai, -23,7%, atingindo US$ 1,8 bilhão.

Quanto aos países da América Latina e Caribe (exceto Mercosul), notou-se recuo de 14,3% nas vendas destinadas à região, ainda assim ampliando a participação do bloco na pauta brasileira de 19,9% para 20,4%. Dentre os principais países, destacam-se: Chile (US$ 2,9 bilhões, -20,2%); México (US$ 2,6 bilhões, -4,3%); Colômbia (US$ 1,5 bilhão, -10,1%); Peru (US$ 1,3 bilhão, -4,1%); Bolívia (US$ 1 bilhão, -7,5%) e Equador (US$ 494,5 milhões, -18,6%).

Relativamente à África, as exportações declinaram 12%, passando de US$ 7,0 bilhões para US$ 6,1 bilhões. A participação do continente africano na pauta de exportação brasileira foi de 4,2% nos primeiros nove meses de 2015. Constituíram os principais mercados para as exportações brasileiras no continente: Egito (US$ 1,5 bilhão, -2,7%); África do Sul (US$ 1 bilhão, +10,1%); Argélia (US$ 705,4 milhões, -19,5%); Nigéria (US$ 515,9 milhões, -24,8%); Angola (US$ 484,4 milhões, -45,8%) e Marrocos (US$ 315,6 milhões, -0,4%).

As vendas para os EUA retrocederam 8,7%, passando de US$ 20,1 bilhões para US$ 18,3 bilhões, com ampliação da participação dos Estados Unidos na pauta brasileira de 11,6% para 12,7%.

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