São Paulo, 07 de Outubro de 2015 – Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial brasileiro recuou 9,0% em agosto de 2015, com doze dos quinze locais pesquisados acompanhando o movimento de queda na produção.
Nesse mês, os recuos mais intensos foram registrados por Amazonas (-13,8%), São Paulo (-12,9%), Rio Grande do Sul (-12,6%), Paraná (-11,4%) e Ceará (-10,8%).
No Amazonas, a queda a produção pode ser atribuída na diminuição de setores como equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (televisores, computadores, telefones celulares, receptor-decodificador de sinais de vídeo codificados, monitores de vídeo para computadores e gravador ou reprodutor de sinais de áudio e vídeo – DVD, home theater e semelhantes).
Em São Paulo, a queda da produção pode ser atribuída na diminuição de fabricação dos setores de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis e caminhões), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, gasolina automotiva e óleos combustíveis), produtos alimentícios (sucos concentrados de laranja e açúcar refinado de cana) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (computadores e telefones celulares).
No Rio Grande do Sul, a queda da produção pode ser atribuída na diminuição de fabricação dos setores de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis, reboques e semirreboques, autopeças e carrocerias para ônibus), máquinas e equipamentos (tratores agrícolas, semeadores, plantadeiras ou adubadores, máquinas para colheita, guindastes, pontes e vigas rolantes e silos metálicos para cereais) e produtos do fumo (fumo processado e cigarros).
A queda na produção industrial do Paraná em agosto de 2015 deve-se ao recuo na fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (caminhão-trator para reboques e semirreboques e caminhões) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (gasolina automotiva, gás liquefeito de petróleo, óleos combustíveis e asfalto de petróleo).
Ceará (-10,8%) também apontou queda mais acentuada do que a média nacional (-9,0%) devido a queda na fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (calçados de plástico e tênis de material sintético), produtos têxteis (tecidos e fios de algodão), produtos alimentícios (farinha de trigo e castanhas de caju torradas ou salgadas) e bebidas (cervejas e chope).
Os estados do Goiás (-8,5%), Santa Catarina (-7,4%), Pernambuco (-6,7%), Minas Gerais (-4,7%), Rio de Janeiro (-4,0%), Pará (-2,8%) e Região Nordeste (-1,8%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas nesse mês.
Por outro lado, Mato Grosso (6,4%) assinalou o maior avanço nesse mês, impulsionado, em grande parte, pelo comportamento positivo vindo do setor de produtos alimentícios (tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja, óleos de soja em bruto, carnes de bovinos congeladas e carnes e miudezas de aves congeladas).
Os demais resultados positivos foram registrados por Bahia (2,7%) e Espírito Santo (0,8%).
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