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Exportações brasileiras obtém o pior mês de Setembro desde 2009

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São Paulo, 19 de Outubro de 2015 – As exportações brasileiras somaram US$ 16.148 bilhões no nono mês do ano, alcançando o sétimo melhor resultado para meses de setembro desde o início da série histórica apurada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Este, porém, também foi o menor valor de bens e serviços exportados para um mês de setembro desde 2009.

Na comparação com o oitavo mês do ano (US$ 15.485 bilhões), as vendas brasileiras para o exterior aumentaram 4,28%. A exportação de produtos básicos, que mais uma vez concentraram a grande maioria das exportações nacionais no mês (44,23%), registram queda mensal de -2,13%. A exportação de produtos industrializados subiu de agosto para setembro de 2015: 10,46%. Já se compararmos as vendas externas de setembro de 2015 com as vendas realizadas no mesmo mês do ano anterior (US$ 19.617 bilhões), percebe-se um forte decréscimo de -17,68%. Tal recuo foi impulsionado pela venda de produtos básicos que decresceram (-23,29%) de um ano para o outro.

Considerando os vinte e um dias úteis do mês, o país exportou, em média, US$ 769,0 milhões por dia em setembro de 2015. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, que contou com vinte e dois dias úteis, o país exportou em média 891,7 milhões por dia. Ainda na comparação com o mesmo mês do ano anterior, ocorreu retração nas vendas de produtos básicos (-23,29%), semimanufaturados (-16,23%) e manufaturados (-8,89%).

Na comparação com agosto de 2015, houve queda na média das vendas externas apenas dos produtos básicos (-2,13%). Por outro lado, houveram acréscimos nos produtos semimanufaturados (4,88%) e produtos manufaturados (12,61%) de um mês para o outro.

Confira todos os detalhes sobre as exportações brasileiras em Setembro de 2015

No grupo dos básicos, os principais decréscimos foram: tripas e buchos de animais, frescos, salgados ou secos (-52,36%, para US$ 21,3 milhões), minérios de ferro e seus concentrados (-43,15%, para US$ 1,26 bilhão), petróleo em bruto (-40,62%, para US$ 788,1 milhões), algodão em bruto (-38,2%, para US$ 166,1 milhões), algodão em bruto (-47,8%, para US$ 79,8 milhões), miudezas de animais, comestíveis (-38,1%, para US$ 28,9 milhões), fumo em folhas e desperdícios (-34,51%, US$ 318,7 milhões), minérios de cobre e seus concentrados (-33,4%, US$ 119,8 milhões), farelo e resíduos da extração de óleo de soja (-27,1%, para US$ 427 milhões), carnes salgadas, incluídas as de frango (-24,3%, para 36,7 milhões). Destaca-se o crescimento nas vendas de minérios de alumínio (+100,7%, para US$ 26,1 milhões), goiabas, mangas e mangostões frescos (+72,3%, para US$ 26,3 milhões) e arroz em grãos, inclusive arroz quebrado (+56,15%, para US$ 30,2 milhões).

No grupo dos manufaturados, quando comparado com setembro de 2014, houve decréscimo nas vendas principalmente por conta de: óleos combustíveis (-81,3%, para US$ 66,3 milhões), suco de laranja congelado (-57,53%, US$ 46,9 milhões), hidrocarbonetos e seus derivados halogenados (-51,2%, US$ 58,2 milhões), chassis com motor e carroçarias para veículos automóveis (-38,7%, para US$ 59,1 milhões), tratores (-36,7%, para US$ 77,8 milhões), açúcar refinado (-36,7%, para US$ 119,7 milhões), maquinas e aparelhos p/terraplanagem, perfuração (-31,2%, para US$ 99,3 milhões), medicamentos para medicina humana e veterinária (-25,4%, para US$ 89,8 milhões) e suco de laranja não congelado (-23,7%, US$ 52,9 milhões). Destaca-se nesse grupo o aumento nas exportações dos seguintes produtos: leite e creme de leite concentrado/adicionados de açúcar (+193,7%, para US$ 36,9 milhões), tubos de ferro fundido, ferro ou aço e seus acessórios (+48,01%, para US$ 112,4 milhões).

Quanto aos semimanufaturados, decresceram as vendas, principalmente, de óleo de dendê em bruto (-43,9%, para US$ 5,3 milhões), açúcar em bruto (-40,7%, para US$ 416,7 milhões), estanho em bruto (-39,9%, US$ 10,1 milhões) catodos de níquel (-36,3%, US$ 14,4 milhões), couros e peles, depilados, exceto em bruto (-33,8%, US$ 168,9 milhões), produtos semimanufaturados de ferro ou aços (-25,7%, para US$ 303,2 milhões), sucos e extratos vegetais e matérias pécticas (-25,1%, para 5,5 milhões), ceras vegetais (-21%, para US$ 8,7 milhões) e ouro em formas semimanufaturadas, para uso não monetário (-20,7%, US$ 103,4 milhões). Destaca-se o crescimento nas vendas de zinco em bruto (+298,7%, para 12,4 milhões), manteiga, gordura e óleo, de cacau (+100,1%, para US$ 22,7 milhões), catodos de cobre (+89,8%, para US$ 79,3 milhões) e óleo de soja em bruto (+85,8%, para US$ 99 milhões).

Exportações Acumuladas no Ano

Nos primeiros nove meses de 2015, houve retração nas exportações de produtos básicos (-22,3%), manufaturados (-11,2%) e semimanufaturados (-8,3%)

Com relação à exportação de produtos básicos, houve diminuição de receita de: bovinos vivos (-66,12%, para US$ 183,7 milhões), minérios de ferro (-47,1%, para US$ 10,7 bilhões), tripas e buchos de animais (-34,7%, para US$ 255,1 milhões), miudezas comestíveis de animais (-25,9%, para US$ 285,1 milhões), petróleo em bruto (-23,8%, para US$ 9,3 bilhões), carne bovina (-21,7%, para US$ 3,3 bilhões), farelo e resíduos da extração de óleo de soja (-20%, para US$ 4,4 bilhões), carnes salgadas, incluídas as de frango (-19,2%, para US$ 345,3 milhões), arroz em grãos, inclusive arroz quebrado (-18,5%, para US$ 237,3 milhões), carne suína (-16,3%, para US$ 866,5 milhões) e soja mesmo triturada (-15,8%, para US$ 19,1 bilhões).

No grupo dos manufaturados, ocorreu retração principalmente de: óleos combustíveis (-63,7%, US$ 1,1 bilhão), plataformas de perfuração (-43,2%, para US$ 1,1 bilhão), hidrocarbonetos e seus derivados halogenados (-38,5%, para US$ 575,7 milhões), máquinas e aparelhos para terraplanagem, perfuração (-28,9%, para US$ 1 bilhão), máquinas e aparelhos para uso agrícola (exceto trator) (-26,1%, para US$ 397,4 milhões), tubos de ferro fundido, ferro ou aço e seus acessórios (-23,7%, para US$ 824,2 milhões), motores, geradores e transformadores elétricos e suas partes (-22,6%, para US$ 1,1 bilhão), etanol (-20,6%, para US$ 561 milhões) e bombas, compressores, ventiladores, etc. e suas partes (-20,3%, para US$ 850,9 milhões).

Dentro dos semimanufaturados, as maiores quedas ocorreram nas vendas de: açúcar em bruto (-23,16%, para US$ 4 bilhões), couros e peles (-21%, para US$ 1,7 bilhão), estanho em bruto (-19%, para US$ 95 milhões), ferro-ligas (-14,8%, para US$ 1,7 bilhão), sucos e extratos vegetais e matérias pécticas (-13,7%, para US$ 49,9 milhões), borracha sintética e borracha artificial (-13,3%, US$ 150,6 milhões), catodos de níquel (-13,2%, US$ 150,9 milhões). Destaca-se neste grupo o aumento dos seguintes produtos: zinco em bruto (+121,6%, para US$ 82,4 milhões), catodos de cobre (+94,3%, para US$ 402,3 milhões) e manteiga, gordura e óleo, de cacau (+52%, para US$ 117,3 milhões).

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