São Paulo, 29 de Outubro de 2015 – O Índice de Preços ao Consumidor – Mercado (IPC-M), aferido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), subiu 0,64% no décimo mês do ano. No mês anterior, o indicador fechara com alta de 0,32%. A nova valorização mensal foi influenciada, novamente, pelo aumento nos preços do gás de bujão.
O preço do gás de bujão foi o item que apresentou a maior diferença entre as variações de preço registradas entre setembro de 2015 (3,52%) e outubro (10,94%): disparou +7,42%. Outros itens que registraram variação positiva considerável de preço em outubro, na comparação com o mês anterior, foram: preço das refeições em bares e restaurantes, que subiu 0,60% em setembro e 0,65% em outubro (diferença de variação de +0,05%); preço da tarifa de ônibus urbano, que subiu 0,11% em setembro e 2,47% em outubro (diferença de variação de 2,36%); preço da gasolina, que subiu 0,26% em setembro e 2,77% em outubro (diferença de variação de 2,51%); e etanol, que caiu -0,19% em setembro e subiu 5,90% em outubro (diferença de variação +6,09%).
Alguns itens contribuíram para que a valorização do IPC-M em outubro de 2015 não fosse maior. O preço da cebola foi pelo segundo mês seguido o item que apresentou a maior diferença entre as variações de preço registradas em setembro (-17,31%) e outubro de 2015 (-37,30%): -19,99%. Já o preço da batata-inglesa também registrou forte baixa no décimo mês do ano: alta de 0,69% em setembro e baixa de -8,04 em outubro– diferença de -8,73%.
Outros itens que registraram variação negativa considerável de preço em outubro, na comparação com o mês anterior, foram: show musical, que caiu -0,60% em setembro e -1,52% em outubro (diferença de variação de -0,92%); tomate, que caiu -16,40% em setembro e -6,34% em outubro (diferença de variação de +10,16%); e cenoura, que caiu -12,50% em setembro e -8,33% em outubro (diferença de variação de +4,17%).
O IPC mede a variação de preços de um conjunto fixo de bens e serviços componentes de despesas habituais de famílias com nível de renda situado entre 1 e 33 salários mínimos mensais. Sua pesquisa de preços se desenvolve diariamente, cobrindo as sete principais capitais do país. Os preços são coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
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