IPC-DI: alta na taxa da batata-inglesa pressiona inflação ao consumidor em Setembro de 2015

São Paulo, 07 de Outubro de 2015 – O Índice de Preços ao Consumidor – Disponibilidade Interna (IPC-DI), aferido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), subiu 0,42% no nono mês do ano. A valorização foi puxada, principalmente, pela alta da taxa da batata-inglesa.

O preço da batata-inglesa subiu 10,22% no mês de setembro ante uma baixa de -20,28% no mês de agosto, obtendo a maior diferença de variação: 30,5%.

Outros itens que registraram aumento considerável de preço em setembro, na comparação com o mês anterior, foram: gás de bujão, que subiu 8,66% em setembro e 0,44% em agosto (diferença de variação de 8,22%); refeições em bares e restaurantes, que subiu 0,61% em setembro e 0,77% em agosto (diferença de variação de -0,16%); plano e seguro de saúde, que subiu 1,00% em setembro e 0,99%  em agosto (diferença de variação 0,01%); e tarifa de ônibus urbano, que subiu 1,19% em setembro e 0,22% em agosto (diferença de variação 0,97%).

Alguns itens contribuíram para que a valorização do IPC-DI em setembro de 2015 não fosse maior. As cinco principais influências negativas do Índice de Preços ao Consumidor – Disponibilidade Interna no nono mês do ano foram: preço do tomate, que caiu -15,67 em setembro e -17,06% em agosto (diferença de variação de 1,39%); preço do leite tipo longa vida, que caiu -1,17% em setembro e subiu 0,84% em agosto (diferença de variação de -2,01%); preço do mamão-papaya, que caiu -13,20% em setembro e caiu -11,49% em agosto (diferença de variação de -1,71%); preço da cebola, que caiu -22,94% em setembro e havia caído -9,70% em agosto (diferença de variação de -13,24%); e preço da cenoura, que caiu -11,44% em setembro e -4,85 em agosto (diferença de variação de -6,59%).

O IPC mede a variação de preços de um conjunto fixo de bens e serviços componentes de despesas habituais de famílias com nível de renda situado entre 1 e 33 salários mínimos mensais. Sua pesquisa de preços se desenvolve diariamente, cobrindo as sete principais capitais do país. Os preços são coletados entre os dias 01 e 31 do mês de referência.

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