Fique de Olho: mercado espera inflação em 9,99% este ano; importações na China recuam 18,8% em outubro

Instituições financeiras projetam inflação em 9,99%, este ano

As instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) esperam que a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), chegue a 9,99%, este ano. Na semana passada a previsão era 9,91%. Esse foi o oitavo ajuste seguido na estimativa. Para 2016, a projeção sobe por 14 semanas consecutivas e passou de 6,29% para 6,47%. A expectativa das instituições financeiras é que o Copom mantenha a Selic em 14,25% ao ano, na última reunião de 2015, marcada para os dias 24 e 25 deste mês. Para o final de 2016, a expectativa para a Selic passou de 13% para 13,25% ao ano. A economia brasileira deve encolher 3,10%, este ano. Essa foi a 17ª piora consecutiva na estimativa para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Na semana passada, a estimativa estava em 3,05%. No próximo ano, a projeção de retração passou de 1,51% para 1,9%, no quinto ajuste consecutivo. A estimativa para o dólar permanece em R$ 4, ao final deste ano, e em R$ 4,20, no fim de 2016.

IPC-S tem alta de 0,78% na 1ª quadrissemana de novembro

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu 0,78% na primeira quadrissemana de novembro, após encerrar outubro com alta de 0,76 por cento, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta segunda-feira.

OCDE vê desaceleração do crescimento da China para 6,5% em 2016 e 6,2% em 2017

O crescimento econômico da China deve desacelerar para 6,5% no próximo ano e para 6,2% em 2017, apontou hoje a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em relatório. A organização apontou ainda que os estímulos fiscais de Pequim não são sustentáveis no longo prazo, já que arrisca deixar de lado os necessários investimentos privados.

Exportações recuam 6,9% em outubro na China e importações recuam 18,8%

As exportações recuaram 6,9% em outubro na China na comparação com o mesmo período do ano passado, enquanto as importações recuaram 18,8%. Os dois resultados vieram acima do esperado pelo mercado que eram de -3,2% e -15,2%, respectivamente. Com isso, o saldo da balança comercial atingiu US$ 61,64 bilhões em outubro. O resultado veio próximo ao mês anterior (US$ 60,34 bilhões) e do esperado pelo mercado (US$ 62,00 bilhões).  A corrente de comércio teve queda aprofundada, de 4,8% para 6,5% na comparação interanual do acumulado em doze meses. No acumulado do ano até setembro, as importações (valor) de minério de ferro ficaram praticamente estáveis ante o mesmo período de 2014. As importações de petróleo subiram 8,8%, enquanto as de cobre caíram 5,5%.

Com informações da Reuters e da Agência Brasil.