IPC-DI: alta na taxa de combustível pressiona inflação ao consumidor em Outubro de 2015

O Índice de Preços ao Consumidor – Disponibilidade Interna (IPC-DI), aferido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), subiu 0,76% no décimo mês do ano. A valorização foi puxada, principalmente, pelas altas do etanol (9,21%) e gasolina (5,27%).

O preço do etanol subiu 9,21% no mês de outubro ante acréscimo de 0,32% no mês de setembro, obtendo a maior diferença de variação: +8,89%. Já o preço da gasolina subiu 5,27% em outubro ante queda de -0,24% em setembro, registrando uma diferença de variação de +5,51%.

Outros itens que registraram aumento considerável de preço em outubro, na comparação com o mês anterior, foram: gás de bujão, que subiu 8,66% em outubro e desacelero para 6,60% em outubro (diferença de variação de -2,06%); tarifa de ônibus urbano, que subiu 1,19% em setembro e 1,67% em outubro (diferença de variação de +0,48%); e tarifa de eletricidade residencial, que subiu 0,44% em setembro e 1,13%  em outubro (diferença de variação +0,69%).

Alguns itens contribuíram para que a valorização do IPC-DI em outubro de 2015 não fosse maior. As cinco principais influências negativas do Índice de Preços ao Consumidor – Disponibilidade Interna no décimo mês do ano foram: preço da cebola, que caiu -22,94 em setembro e despencou para -40,73% em outubro (diferença de variação de -17,79%); preço da batata-inglesa, que subiu 10,22% em setembro e caiu -14,11% em outubro (diferença de variação de -24,33%); preço da manga, que subiu 10,60% em setembro e caiu -11,97% em outubro (diferença de variação de -22,57%); preço da banana-prata, que caiu -3,05% em setembro e -3,60% em agosto (diferença de variação de -0,55%); e preço da cenoura, que caiu -11,44% em setembro e -7,61 em outubro (diferença de variação de 3,83%).

O IPC mede a variação de preços de um conjunto fixo de bens e serviços componentes de despesas habituais de famílias com nível de renda situado entre 1 e 33 salários mínimos mensais. Sua pesquisa de preços se desenvolve diariamente, cobrindo as sete principais capitais do país. Os preços são coletados entre os dias 01 e 31 do mês de referência.

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