Os EUA cresceu 2,1% no terceiro trimestre na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com a segunda estimativa com o Departamento de Estatísticas do país. O resultado veio em lina com as projeções do mercado e acima da primeira prévia, que foi de crescimento de 1,5%.

A principal mudança na revisão foi no setor de investimento. No primeiro e segundo trimestres do ano, o crescimento foi de 0,6% e 3,9%, respectivamente. Outro impacto importante foi no aumento de gastos do governo, que cresceram 1,7% (sem alteração diante da estimativa anterior), gerado por conta de uma alta de 2,6% nos dispêndios dos governos estadual e local, já que os gastos do governo federal cresceram apenas 0,1% no período.

O setor externo teve revisão para baixo (exportações de 1,9% para 0,9%, enquanto importações passaram de 1,8% para 2,1%).

Houve desaceleração no investimento não residencial (de 4,1% para 2,4%) e residencial (de 9,3% para 7,3%). Dentro do primeiro, destaque para a queda de 7,1% no item estruturas.

As exportações cresceram 0,9%, após alta de 5,1% no trimestre anterior. Já as importações desaceleraram de 3,0% para 2,1%.

Na análise do Banco Fator, o resultado do trimestre “em linhas gerais, foi bom”, com a revisão vindo dentro do esperado pelo mercado.

Na opinião dos economistas do Fator, o debate sobre o aumento dos juros no país não deve ser afetado por este resultado, pois o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) parece estar voltado a priorizar os dados de inflação.

A próxima estimativa para o PIB no terceiro trimestre será divulgada em 22 de dezembro.