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Indústria brasileira perdeu 7,0% de seus postos de trabalho em Outubro de 2015, na comparação com Outubro de 2014

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Em outubro de 2015, no confronto com igual mês do ano anterior, o emprego industrial recuou 7,2%. As pressões negativas no contingente de trabalhadores apontou redução nos dezoito ramos pesquisados, os com destaques nos setores: transporte (-13,4%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-15,2%), máquinas e equipamentos (-10,1%), produtos de metal (-11,2%), borracha e plástico (-11,0%), alimentos e bebidas (-2,2%), outros produtos da indústria de transformação (-10,6%), vestuário (-7,2%), produtos têxteis (-10,2%), minerais não-metálicos (-8,0%), metalurgia básica (-8,3%), calçados e couro (-5,7%), papel e gráfica (-3,3%), indústrias extrativas (-4,9%) e madeira (-5,0%).

 

Número de Horas de Trabalho Pagas

O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria mostrou redução de 8,1% em outubro de 2015 na comparação com outubro de 2014, vigésima nona taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto e a mais intensa desde o início da série histórica.

Nas demais comparações contra iguais períodos do ano anterior, o número de horas pagas recuou tanto na taxa anualizada (-6,4%), como no índice acumulado dos dez meses do ano (-6,5%).

Dezessete dos dezoito ramos pesquisados apontaram redução. O único resultado positivo foi assinalado por produtos químicos (0,2%). As principais influências negativas vieram de meios de transporte (-15,2%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-16,2%), máquinas e equipamentos (-10,8%), borracha e plástico (-11,8%), produtos de metal (-11,5%), alimentos e bebidas (-2,5%), minerais não-metálicos (-9,7%), outros produtos da indústria de transformação (-11,6%), produtos têxteis (-10,6%), vestuário (-7,1%), metalurgia básica (-11,9%), calçados e couro (-8,2%) e papel e gráfica (-4,7%).

 

Valor da Folha Salarial Real

Na comparação com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real mostrou queda de 10,3% em outubro de 2015.

Todos os dezoito ramos investigados demonstraram variações negativas, com destaque para meios de transporte (-15,7%), máquinas e equipamentos (-13,1%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-14,5%), produtos de metal (-15,8%), metalurgia básica (-15,1%), alimentos e bebidas (-4,4%), indústrias extrativas (-11,0%), borracha e plástico (-10,8%), papel e gráfica (-8,8%), outros produtos da indústria de transformação (-13,1%), produtos têxteis (-12,3%), minerais não-metálicos (-7,8%), vestuário (-7,7%), calçados e couro (-10,0%), refino de petróleo e produção de álcool (-7,8%) e produtos químicos (-2,2%).

No índice acumulado nos dez meses de 2015, o valor da folha de pagamento real assinalou redução de 7,1% e a taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao mostrar redução de 6,6% em outubro de 2015, apontou o resultado negativo mais intenso desde o início da série histórica e permaneceu com a trajetória descendente iniciada em janeiro de 2014 (1,6%).

 

Produção Industrial

Na comparação com outubro de 2014 houve queda disseminada de resultados negativos alcançando as quatro grandes categorias econômicas, 24 dos 26 ramos, 69 dos 79 grupos e 77,4% dos 805 produtos pesquisados.

Entre as atividades, a de veículos automotores, reboques e carrocerias, que recuou 34,9%, exerceu a maior influência negativa na formação da média da indústria.

Outras contribuições negativas relevantes sobre o total nacional vieram de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-35,8%), de máquinas e equipamentos (-18,6%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-7,6%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-20,9%), de produtos de metal (-17,2%), de metalurgia (-10,8%), de produtos de borracha e de material plástico (-12,8%), de produtos de minerais não-metálicos (-11,4%), de produtos têxteis (-21,7%), de impressão e reprodução de gravações (-31,9%), de móveis (-24,6%), de outros produtos químicos (-5,3%), de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-14,9%), de outros equipamentos de transporte (-17,0%) e de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-9,3%).

Por outro lado, produtos do fumo (10,1%) e bebidas (0,7%) foram as duas atividades que aumentaram a produção nesse mês, impulsionadas, em grande parte, pelos avanços nos itens cigarros e fumo processado, na primeira, e preparações em xarope para elaboração de bebidas para fins industriais, na segunda.

Entre as grandes categorias econômicas, ainda no confronto com igual mês do ano anterior, bens de capital (-32,6%) e bens de consumo duráveis (-28,7%) assinalaram, em outubro de 2015, as reduções mais acentuadas entre as grandes categorias econômicas. Os setores produtores de bens intermediários (-7,5%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (-7,4%) também mostraram resultados negativos nesse mês, mas ambos com recuos abaixo da média nacional (-11,2%).

 

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