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FMI piora projeção de retração do PIB brasileiro em 2016 para -3,5%

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No último World Economic Outlook, divulgado em 19 de Janeiro de 2016, o Fundo Monetário Internacional piorou a perspectiva de queda da economia brasileira para este ano, além de não ver mais retomada do crescimento em 2017 – como era previsto pela entidade no WEO anterior, divulgado em outubro. A piora na economia brasileira vai pesar sobre a economia mundial como um todo, segundo o FMI.

O Produto Interno Bruto do Brasil deve sofrer queda de 3,5% em 2016 – em outubro, a projeção era de contração de 1,0%. Isso depois de ter encolhido 3,8% em 2015, em estimativa também revisada para baixo (a queda prevista anteriormente era de 3,0%).

Já para 2017, o FMI aponta que o Brasil deve registrar estagnação econômica – crescimento zero –, em vez da expansão de 2,3% projetada antes.

A entidade cita em relação ao país “a recessão causada pela incerteza política e contínuas repercussões da investigação na Petrobras“, o que está sendo mais profundo e prolongado do que se esperava.

As projeções do FMI para a atividade econômica brasileira, que enfrenta forte recessão em um cenário de inflação e juros elevados agravado por uma crise política, são piores que as elaboradas pelos economistas das instituições financeiras brasileiras. De acordo com a Pesquisa Focus do Banco Central (BC), divulgada no dia 18 de Janeiro de 2016, um dia antes da divulgação do WEO atual, os analistas financeiros brasileiros apontam para uma retração de 2,99% do PIB Brasil em 2016, e para um crescimento de 1,00% em 2017.

Clique aqui e confira a íntegra do World Economic Outlook de Janeiro de 2016 – Demanda Subjugada, Perspectivas Diminuídas.

Segundo o FMI, a economia brasileira pesou sobre as estimativas para o crescimento global, que foram reduzidas em 0,2 ponto percentual tanto para 2016 quanto para 2017, respectivamente, para expansão de 3,4% e 3,6% (em outubro, as estimativas eram de alta de 3,6% em 2016 e 3,8% em 2017).

Para apoiar suas projeções, o FMI citou uma acentuada desaceleração no comércio da China e os preços fracos das commodities que estão prejudicando economias como as do Brasil e de outros mercados emergentes.

Segundo o FMI, as autoridades devem considerar maneiras de impulsionar a demanda no curto prazo, uma vez que os mercados financeiros globais vêm sendo afetados pelas preocupações com a desaceleração da economia na China e a forte queda dos preços do petróleo.

O FMI manteve suas previsões sobre o crescimento da China de 6,3% em 2016 e de 6,0% em 2017, o que representa uma forte desaceleração ao ano anterior. A China divulgou que seu crescimento em 2015 atingiu 6,9% após um ano no qual a segunda maior economia do mundo sofreu grandes fugas de capital, uma queda de sua moeda e um tombo de seu mercado acionário.

O WEO afirma que uma desaceleração maior da demanda na China continua sendo um risco ao crescimento global e que os dados mais fracos do que esperado das importações e exportações chinesas estão pesando com força sobre outros mercados emergentes e exportadores de commodities.

O relatório do FMI diz que a continuada agitação do mercado também pode ajudar a reduzir o crescimento se levar a uma maior aversão ao risco e depreciação das moedas nos mercados emergentes. Outros riscos incluem mais valorização do dólar e uma escalada das tensões geopolíticas.

O FMI disse que a perspectiva para uma aceleração da produção nos Estados Unidos está diminuindo com o dólar forte pesando sobre a indústria e com os preços baixos do petróleo reduzindo os investimentos em energia. A autoridade financeira agora projeta o crescimento econômico dos EUA em 2,6%o tanto para 2016 quanto para 2017, 0,2% menor para os dois anos em comparação à projeção de outubro.

Na Europa, os preços mais baixos do petróleo vão ajudar a apoiar o consumo privado, de modo que o FMI acrescentou 0,1% à sua previsão de crescimento para a zona do euro, levando-a para 1,7%, patamar que continuará em 2017.

Clique aqui e confira a tabela com a projeção de crescimento do PIB dos principais economias mundiais.

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