Puxado pelos fortes ganhos no exterior, por volta das 16 horas, o Índice Bovespa registrava avanços de 0,82%, aos 38.025 pontos. As maiores altas do indicador estavam com as ações ordinárias (ON, com voto) da CSN (BOV:CSNA3), 5,42%, CPFL Energia ON (BOV:CPFE3), 4,76%, Cia Hering ON (BOV:HGTX3), 4,69%, e Energias BR ON (BOV:ENBR3), 4,08%. Enquanto isso, líder em ganhos pela manhã, Petrobras ganhava 3,50% com seus papéis ON (BOV:PETR3) e 1,11% com os preferenciais (BOV:PETR4).

Na contramão, as piores quedas do índice eram, mais uma vez, de Rumo Logística ON (BOV:RUMO3), 17,82%, JBS ON (BOV:JBSS3), 4,18%, Suzano Papel PNA (BOV:SUZB5), 2,29%, e Oi ON (BOV:OIBR3), 2,23%. As empresas exportadoras ainda devolviam parte das altas marcadas ontem, quando o dólar bateu seu maior nível desde a criação do real, e a Rumo sofria novamente com seu rígido cronograma de investimentos e alto endividamento ante seu fraco fluxo de caixa. Com importante peso no Ibovespa, Vale ON caía 0,88% e Vale PNA recuava 2,04%.

Juros caem e dólar recua para R$ 4,11

No fim do dia, as taxas de juros futuros válidas até janeiro de 2017 estavam em 14,85% ao ano, contra 14,90%. Para 2018, as projeções passavam de 16,07% para 15,83%. Por fim 2021 tinha taxas de 16,64%, contra 16,79% ontem. O dólar comercial recuava 1,39%, para R$ 4,11, como o dólar turismo perdia 0,91%, sendo vendido a R$ 4,32.