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O Índice de Preços ao Consumidor – Mercado (IPC-M), aferido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), subiu 1,48% no primeiro mês do ano. No mês anterior, o indicador fechara com alta de 0,92%. A nova valorização mensal foi influenciada pela alta dos preços dos tomates.
O preço do Tomate foi o item que apresentou a maior diferença entre as variações de preço registradas entre dezembro de 2015 (11,78%) e janeiro de 2016 (32,30%): disparou +20,52%.
Outros itens que registraram variação positiva considerável de preço em janeiro, na comparação com o mês anterior, foram: Tarifa de ônibus urbano, que caiu -0,26% em dezembro e subiu 4,44% em janeiro (diferença de variação de 4,70%); preço da Tarifa de eletricidade residencial, que subiu 1,40% em dezembro e 1,72% em janeiro (diferença de variação de 0,32%); preço do curso de ensino superior, que estava a 0,00% em dezembro e subiu 5,80% em janeiro (diferença de variação de 5,80%); e curso de ensino fundamental, que estava a 0,00% em dezembro, e subiu 7,66% em janeiro (diferença de variação 7,66%).
Alguns itens contribuíram para que a valorização do IPC-M em janeiro de 2016 não fosse ainda maior. O preço dos automóveis usados caiu -0,02% em dezembro e -0,34% em janeiro (diferença de variação de -0,32%); de protetores para pele subiu 0,89% em dezembro e caiu -1,16% em janeiro (diferença de variação de -2,05%); de geladeiras e freezers caiu -0,65% em dezembro e -0,83% em janeiro (diferença de variação de -0,18%), de Gás de bujão subiu 0,78% em dezembro e caiu -0,34% em dezembro (diferença de variação de -1,12%); e Perfume, que subiu 0,15% em dezembro e caiu -0,24% em janeiro (diferença de variação -0,39%).
O IPC mede a variação de preços de um conjunto fixo de bens e serviços componentes de despesas habituais de famílias com nível de renda situado entre 1 e 33 salários mínimos mensais. Sua pesquisa de preços se desenvolve diariamente, cobrindo as sete principais capitais do país. Os preços são coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
