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Exterior dá alívio e Ibovespa se recupera com petróleo; dólar volta aos R$ 4

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O medo com a economia internacional deu uma trégua hoje e, às 11h35, o Índice Bovespa era beneficiado pela recuperação do petróleo no exterior e pelos avanços dos principais índices estrangeiros. No horário, o índice de ações brasileiro ganhava 1,20%, para 39.790 pontos, puxado pelos papéis da Petrobras e da Vale. As ações ordinárias (ON, com voto) e preferenciais (PN, sem voto) da estatal subiam 4,91% e 3,07%, respectivamente, com o avanço da commodity. Vale ON, por sua vez, tinha alta de 4,26%, com Vale PNA, 2,97%.

Entre os bancos, bastante pressionados pelas quedas dos bancos europeus nessa semana, Itaú Unibanco PN tinha ganhos de 0,58%, com Bradesco PN, 0,42%, Banco do Brasil ON, 1,30%, e as units (recibos de ações) do Santander, 3,10%. Por aqui, os investidores ainda repercutem a notícia de que o governo decidiu adiar para março o anúncio de contingenciamento de parte das despesas do Orçamento Geral da União deste ano, em um valor estimado entre R$ 30 bilhões e R$ 50 bilhões.

Com commodities em alta; CSN ganha 5%

Num dia bom para as commodities, sem contar Petrobras e Vale, as maiores altas do Ibovespa eram puxadas por CSN ON, 5,15%, Gerdau Metalúrgica PN, 4,76%, Gerdau PN, 4,03%, e Cielo ON, 3,35%. Na contramão, as piores quedas do indicador ficavam com Suzano Papel PNA, 1,70%, Copel PNB, 1,57%, MRV ON, 1,54%, e Cesp PNB, 1,37%.

EUA e Europa acompanham petróleo e sobem; WTI e Brent recuperam 4%

Revertendo parte das baixas dos últimos dias, o petróleo WTI, negociado em Nova York, recuperava 4,85%, para US$ 27,48, seguido pelo barril do tipo Brent, de Londres, que tinha valorização de 4,49%, para US$ 31,41. Ontem, o WTI atingiu seu menor nível em 12 anos. Em relatório, o Banco Fator destacou a fala do ministro de Energia dos Emirados Árabes Unidos de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) poderá organizar uma cooperação para reduzir a produção atual de petróleo.

Na zona do euro, o fôlego da commodity impulsionava os principais índices da região. O Stoxx 50, dos 50 papéis mais líquidos do bloco, subia 1,68%, assim como o britânico Financial Times, 1,82%, o alemão DAX, 1,66%, e o francês CAC, 1,37%. Além disso, a agência de estatísticas da União Europeia (Eurostat) informou hoje que o Produto Interno Bruto (PIB) da Europa cresceu 0,3% no quarto trimestre do ano passado, em linha com as estimativas do mercado. Na comparação anual, o crescimento foi de 1,5%. Na Alemanha, a prévia do PIB no quarto trimestre de 2015 indicou um aumento de 0,3%, ante os três meses anteriores, e de 2,1%, na análise anual.

No mesmo movimento de alta, nos Estados Unidos, o mercado futuro mostrava o Dow Jones ganhando 0,64%, acompanhado pelo S&P 500, 0,77%, e pelo indicador da Nasdaq, 0,68%. Os investidores aguardam ainda o retorno do mercado chinês do feriado do Ano Novo Lunar.

Juros recuam e dólar volta aos R$ 4

As taxas de juros futuros para 2017 caíam de 14,46% ao ano para 14,44%. Para 2018, as projeções recuavam de 15,20% para 15,18%. Num prazo mais longo, os negócios válidos até janeiro de 2021 tinham taxas de 16,11%, contra 16,12% ontem. Hoje, apesar da calmaria dos mercados internacionais, o dólar comercial ganhava força, com avanços de 0,45%, para R$ 4 na venda. O dólar turismo subia 1,48%, sendo vendido a R$ 4,09.

Do cenário inflacionário, a primeira prévia de fevereiro do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado no reajuste dos contratos de aluguel, registrou alta de 1,23%. Em 12 meses, o IGP-M acumula inflação de 12,01%, de acordo com dados divulgados hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O aumento de preços no período de um mês, de acordo com a primeira prévia de fevereiro, foi superior ao registrado na primeira prévia de janeiro. O avanço da taxa foi provocado pelos preços no atacado, no varejo e pelo custo da construção.

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