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Aquisições de empresas brasileiras por estrangeiras deve aumentar em 2016, diz AMBIMA

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O interesse das empresas estrangeiras pelas brasileiras deve aumentar ao longo de 2016. É o que diz a análise do coordenador do subcomitê de Fusões e Aquisições da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), Ubiratan Machado, que divulgou hoje o Boletim de Fusões e Aquisições com o balanço das operações de 2015. Segundo ele, o mercado de fusões e aquisições tende a ser aquecido em 2016. Entre os fatores para esse aquecimento estão a consolidação de setores como financeiro e de infraestrutura e o aumento do apetite dos investidores estrangeiros pelo Brasil, com a desvalorização cambial.

“Os investidores asiáticos estão olhando oportunidades no longo prazo, especialmente no setor elétrico, e a tendência é que esse movimento se estenda para outros setores da economia. Não acredito em número recorde de operações, mas se o cenário macroeconômico ficar mais definido, poderemos ter surpresas positivas no segundo semestre”, afirma Machado.

No ano passado, os anúncios de fusões e aquisições, ofertas públicas de aquisições de ações (OPAs) e reestruturações societárias alcançaram R$ 109,5 bilhões. Esse valor representou uma queda de 43,2% em relação ao ano anterior e foi o menor dos últimos seis anos.

As aquisições de empresas brasileiras por companhias estrangeiras responderam pela maior fatia do volume, com peso de 43% do total, o equivalente a R$ 47,1 bilhões. Entre as estrangeiras, destaque para a participação de empresas europeias e norte americanas, com 38,4% e 37,7% do total, respectivamente.

Já as empresas provenientes da Ásia e da América Latina tiveram participação de 20,3% e 3,6%, respectivamente, nas aquisições. Ainda com relação à origem do capital, também foram relevantes as compras de empresas estrangeiras por companhias brasileiras, que somaram R$ 32,1 bilhões, equivalentes a 29,3% do total.

Destaques de 2015

No ano passado, o volume médio das operações de fusões e aquisições foi de R$ 1 bilhão, inferior apenas ao volume médio observado nos anos de 2014 e 2010, ambos de R$ 1,3 bilhão. Com isso, embora as dez maiores operações de 2015 tenham respondido por mais da metade do volume, com peso de 54,6%, a participação relativa desse grupo caiu em comparação a 2014, quando respondeu por 62,6% do total.

Além das operações do HSBC e da Souza Cruz, destacaram-se no ano os anúncios de aquisição da Moy Park, Eneva, a compra de ativos da Cargil pela JBS, Ecorodovias e a venda das Minerações Brasileiras Reunidas pela Vale, todas operações com volumes entre R$ 4 e R$ 4,6 bilhões.

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