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Ibovespa sobe 2,6% com melhora no exterior; Vale ganha 9%; dólar e juros recuam

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O Índice Bovespa está em alta hoje, refletindo a melhora do humor dos investidores internacionais, apesar de a China ter apresentado números ruins de sua economia hoje. A expectativa de novos estímulos dos bancos centrais da Europa e da Ásia continua animando os mercados da Europa, Estados Unidos e países emergentes e as commodities.

Às 14h30, o Índice Bovespa subia 2,62%, para 43.913 pontos, puxado pelas ações da Ambev (BOV:ABEV3), da Vale e dos bancos. A fabricante de bebidas, cuja ação ordinária (ON, com voto) tem o segundo maior peso no índice, ganhava 3,46%. Já o papel preferencial (PN, sem voto) do Itaú, maior peso no Ibovespa, ganhava 2,86%. Bradesco PN subiu 2,70%, Banco do Brasil ON, 3,03% e a unit (recibo de ações) do Santander, 2,27%.

Minério puxa Vale

As ações da Vale também são destaque, com o papel ON subindo 9% e o PNA, 7,01%. O minério de ferro na China subiu 3,67%, para 51,44%, superando os R$ 50. Petrobras ON ganhava 2,72%, mesmo percentual de alta do PN, acompanhando as altas e baixas do petróleo. O barril do tipo WTI, negociado em Nova York, subia 2,58%, para US$ 34,62, enquanto o Brent, de Londres, ganhava 1,56%, para US$ 37,14. Voltaram a circular informações de que os produtores de petróleo vão tentar reduzir a produção para aumentar os preços.

No Ibovespa, dos 62 papéis, apenas sete estavam em queda, liderados por Fibria ON, 3,20%, Equatorial ON, 1,75%, Brasken PNA, 1,65% e Suzano Papel PNA, 1,5%.

As maiores altas eram de Oi PN, com 9,92% de ganho, seguida das ações da Vale, CSN ON, com 5,38% e Rumo Logística ON, 5,70%.

Dados ruins da China e bons na Europa

O Índice dos Gerentes de Compras (PMI) da Manufatura da China, calculado pela NBS, órgão de estatísticas do governo chinês, apresentou recuo de 49,4 para 49,0 pontos em fevereiro. O resultado continua abaixo dos 50 pontos, o que indica contração na atividade, e veio pior do que o esperado. O mesmo aconteceu no PMI de Serviços, que passou de 53,5 para 52,7 pontos no período. O PMI da Manufatura calculado pela consultoria privada Markit continuou com resultados muito ruins, piorando de 48,4 para 48 pontos em fevereiro.

Apesar dos números negativos, o mercado continuou positivo, ainda repercutindo a redução do compulsório dos bancos anunciado ontem pelo Banco do Povo da China. Hoje também saíram números mais positivos na Europa, com o desemprego na zona do euro recuando em janeiro para 10,3%, ante 10,4% em dezembro, abaixo da previsão dos analistas, que esperavam estabilidade, e o menor desde agosto de 2011. Já o PMI industrial da zona do euro caiu menos que o esperado, de 52,3 em janeiro para 51,2 em fevereiro, menor nível em 12 meses, mas acima dos 51 esperados pelo mercado.

As bolsas na Ásia fecharam em alta, como o Nikkei ganhando 0,37% e o Hang Seng, de Hong Kong, 1,55%. O Índice da Bolsa de Xangai ganhou 1,85%.

Vendas de automóveis e atividade industrial em alta nos EUA

Nos EUA, as vendas de automóveis subiram em fevereiro, puxadas por promoções no feriado do Dia dos Presidentes. A Ford vendeu 20% mais que no mesmo mês do ano passado, a GM, 6,6% e a Fiat, 12%. Já o Instituto de Gerentes de Suprimentos divulgou um aumento na atividade industrial, com o índice ISM passando de 48,2 em janeiro para 49,5 em fevereiro, acima dos 48,6 estimados pelos analistas.

Na Europa, as bolsas estão em alta, com o Índice Stoxx 50, que reúne os 50 papéis mais negociados na região, subindo 1,72%. O Financial Times, de Londres, ganha 0,92%, o DAX, de Frankfurt, 2,34%, e o CAC, de Paris, 1,22%.

Nos Estados Unidos, o Índice Dow Jones sobe 1,69% e o Standard & Poor’s 500, 1,89%. O Nasdaq ganha 2,18%.

Dólar cai abaixo de R$ 4,00

No mercado de câmbio, o real está se valorizando e o dólar comercial é vendido a R$ 3,942, em queda de 1,54%. Já o dólar turismo está estável, em R$ 4,14.

No mercado futuro de juros, as taxas seguem em queda, acompanhando a maior calma no mercado internacional. O contrato para janeiro de 2017 projeta 14,065% (14,18% ontem), para janeiro de 2018, 14,38% (14,57% ontem), para 2019, 15,01% (15,17% ontem) e, para 2021, 15,46% (15,63% ontem).

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