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Pesquisa mostra maior apoio a impeachment e Marina saindo na frente para 2018

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Pesquisas divulgadas no fim de semana pela Folha de S.Paulo mostram que o desgaste do governo Dilma Rousseff aumentou, mas atingiu também a oposição, levando mais pessoas a buscarem opções menos tradicionais da política nacional. A grande ganhadora até agora foi Marina Silva, da Rede, vista como candidata alternativa aos atuais nomes da oposição e que aparece como favorita nas pesquisas para 2018. Os números confirmam a tendência de decepção com os políticos tradicionais dos grandes partidos, demonstrada na manifestação gigante contra Dilma em 13 de março, quando figuras importantes da oposição foram vaiadas por parte dos participantes.

Apoio a impeachment perto da era Collor

O destaque da pesquisa do Datafolha, feita entre quarta e quinta-feira da semana passada, foi o crescimento do apoio ao impeachment de Dilma, de 60% em fevereiro para 68% agora. Os que são contra caíram de 33% para 27%. Na época do impeachment de Fernando Collor de Mello, 71% queriam a saída do presidente. Os números devem aumentar o apoio no Congresso ao pedido de impeachment da presidente e a tendência do PMDB de abandonar o governo nas próximas semanas, avalia a consultoria MCM. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) já se manifestou a favor do impeachment, reforçando as declarações de diversas entidades empresariais da semana passada.

Avaliação do governo Dilma volta a piorar

Outra má notícia para o governo na pesquisa é que os que consideram o governo ruim ou péssimo tornou a subir, de 64% para 69%, perto do pico de agosto de 2015, de 71%. Os números mostram que a estratégia de trazer o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o governo, como ministro da Casa Civil, teve um impacto negativo na popularidade da presidente. Lula vinha sendo alvo de protestos e sofrendo desgaste pelas acusações da Operação Lava Jato e a atitude de Dilma, de dar-lhe um cargo com foro privilegiado, trouxe para o Palácio do Planalto uma nova crise, acentuada pela guerra de liminares para impedir a posse do novo ministro.

Lula, nova fonte de desgaste

A situação de Dilma e do ex-presidente Lula se agravou com a divulgação pelo juiz Sérgio Moro das escutas telefônicas da Polícia Federal, que além de mostrar a tentativa de blindar o ex-presidente, mostrou-o criticando o Supremo Tribunal Federal. O fato de o procurador-geral da República de ter dado sinal verde para a liberação das gravações também não  ajuda o governo, que alega que a divulgação foi ilegal.

Delcídio, contra tudo e todos

A isso tudo se junta a onda de acusações do senador e ex-líder do governo Delcídio do Amaral, que atinge em cheio Dilma e Lula e pode dar as justificativas procuradas pela oposição para levar adiante o processo de impeachment na Câmara e depois no Senado.

Mas Delcídio não fez vítimas apenas no PT. Ele também acusou personalidades do PMDB, herdeiro natural do governo em caso de cassação de Dilma, e do PSDB, que busca garantir seu espaço para a próxima eleição. Esse desgaste aparece na rejeição ao vice-presidente Michel Temer, do por enquanto aliado PMDB, e que tem apenas de 16% de confiança dos entrevistados de que faria um bom governo. Outros 35% acreditam que um governo Temer seria ruim ou péssimo.

Aécio perde votos

Já Aécio Neves, principal nome do PSDB para a disputa presidencial, segue perdendo votos nas pesquisas eleitorais, ainda mais depois das acusações de Delcídio sobre contas no exterior e desvios de recursos de Furnas. Nas simulações da eleição presidencial de 2018, Aécio caiu de 24% das intenções de voto para 19% no primeiro turno.

Marina na liderança

Quem se sobressai nesse ambiente de descrédito dos grandes partidos é novamente Marina Silva, que lidera em todos os cenários. Caso o candidato do PSDB seja Aécio, Marina teria 21% das intenções de voto, para 19% de Aécio e 17% de Lula. Já se o candidato for o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, Marina sobe para 23%, Lula mantém os 17% e o governador chega a 11%. Se o candidato for o senador José Serra, Marina chega a 24%, Lula fica nos 17% e o candidato tucano teria 13%. No último cenário, com Aécio, Serra e Alckmin e mais o juiz Sérgio Moro, Marina teria 17% dos votos, empatando com Lula. Aécio teria 14%, Moro, 8% e Serra, 6%. Alckmin empataria com Jair Bolsonaro (PP) e Ciro Gomes (PDT).

Lula, piora geral

Lula também sofre os impactos das denúncias envolvendo a Operação Lava Jato e enriquecimento ilícito, com as investigações sobre o sítio de Atibaia e o tríplex do Guarujá. Nas pesquisas de intenção de voto, o ex-presidente caiu em todos os cenários, de 20% para 17% com Aécio, de 22% para 17% com Alckmin e de 21% para 17% com Serra.

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