Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

A alta do varejo em fevereiro foi ponto fora da curva

LinkedIn

Hoje o IBGE anunciou o comportamento das vendas do comércio varejista de fevereiro e o dado surpreendeu para cima. As vendas subiram 1,2% no mês, com recuperação em quase todos os setores.

A tabela abaixo mostra o comportamento pelos grandes setores pesquisados:

Note que mesmo os automóveis e materiais de construção tiveram uma recuperação. Caíram apenas “tecidos, vestuário e calçados”, “livros, jornais, revistas e papelaria” e “equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação”.

A pergunta que fica, no entanto, é se essa alta pode ser vista como uma recuperação de uma tendência de queda, dada pela enorme recessão, pelo desemprego e pela contração da oferta de crédito. No ano a queda do comércio varejista ainda tem variação negativa e o acumulado em doze meses é de queda de 7,20%. Veja oi gráfico com o comportamento do comércio:

 

Após a longa trajetória de alta, o comércio vem caindo consistentemente desde o final de 2014. Como o comércio é um bom indicador do item “Consumo das Famílias”, que representa mais de 60% do PIB, ele dá uma boa mostra de como a recessão atual é influenciada pelo enorme sacrifício ao qual as famílias brasileiras estão submetidas. O que mais chama a atenção é a queda das vendas de supermercados e hipermercados. Como esse segmento representa a aquisição dos bens mais essenciais às pessoas (que têm a menor sensibilidade à queda da renda), a sua queda dá uma ideia precisa de como a recessão está profunda: as famílias estão cortando o que é mais essencial para sua sobrevivência. Veja o gráfico das vendas supermercados:

 

Se o comércio como um todo caiu cerca de 9,5% desde seu pico, as vendas de supermercado caíram 7%. Essa pode ser uma medida da queda real do consumo, desde que essa super-crise engoliu o país.

Confira todo o histórico do PMC aqui

Para tirar a “prova dos nove” acerca desse evento, considere os resultados da maior rede de supermercados do país, o Pão de Açúcar (BOV:PCAR3) e (BOV:PCAR4). Veja o gráfico:

A empresa apresentou seu primeiro prejuízo desde 2001, depois de ter um lucro de R$ 1,7 bilhões em 2014. A queda dos lucros impulsionou uma enorme venda de suas ações, que passaram a perder valor, veja o gráfico:

De um patamar de preços da ordem de R$ 100, as ações caíram 55%, chegando aos atuais R$ 47. Essa oscilação marcou a evaporação de cerca de R$ 42 bilhões do valor de mercado da empresa.

Esse comportamento da ação é revelador dos mecanismos da crise: o desemprego leva as famílias a consumirem menos; as receitas e os lucros das empresas caem; o valor de mercado das empresas cai; com o valor das empresas caindo, os investimentos em novos negócios recuam; com a queda dos investimentos o desemprego aumenta e o ciclo recomeça.

Ainda que o mercado acionário possa fica um pouco mais otimista em relação às perspectivas, não há como considerar esse dado das vendas de fevereiro como um PONTO FORA DA CURVA.

Deixe um comentário

Seu Histórico Recente
BOV
VALE5
Vale PNA
BOV
IBOV
iBovespa
BOV
PETR4
Petrobras
BOV
IGBR3
IGB SA
FX
USDBRL
Dólar EUA ..
Ações já vistas aparecerão nesta caixa, facilitando a volta para cotações pesquisadas anteriormente.

Registre-se agora para criar sua própria lista de ações customizada.

Faça o login em ADVFN
Registrar agora

Ao acessar os serviços da ADVFN você estará de acordo com os Termos e Condições

Support: (11) 4950 5808 | suporte@advfn.com.br

V: D: 20230927 22:41:38