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Expectativas para o IPCA ficaram mais realistas

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Com a volta das chuvas, a energia elétrica voltou a cair (ela subiu mais de 50% no ano passado e foi responsável por boa parte do “choque” de alta) e aliviou a inflação no trimestre. Esse efeito deve continuar em abril (as contas de luz voltam a cair) e nos meses posteriores, pelos efeitos indiretos da queda das tarifas sobre os outros preços. Os alimentos, que subiram no início do ano pelo excesso de chuva, devem voltar a se estabilizar ou, em alguns casos, a cair. Junto com a energia, os alimentos foram a maior pressão em 2015 e isso ocorreu por conta da seca e do dólar.

A taxa de câmbio também voltou a colaborar, retirando mais pressão sobre os preços. O dólar caiu quase 10% nesse trimestre, ao passo que no primeiro trimestre do ano passado ele subiu mais de 20%.

Com menos pressão da seca e do câmbio, os preços já deveriam voltar à média de 2014, quando subiram 2,18% no primeiro trimestre e 6,41% no ano. Com a forte contração da economia, que deverá ser de, pelo menos, 4,20% (http://pepasilveira.blogspot.com.br/2016/03/o-pib-deve-cair-420-no-ano.html ), as pressões serão ainda menores. Veja o comportamento da inflação acumulada em doze meses:

 

Como o gráfico mostra, após a “explosão” dos 10,71, observada em janeiro desse ano, o IPCA acumulado em doze meses entrou em desaceleração forte e deve atingir  6,70% (no máximo) em dezembro desse ano.

Apesar de ser um número muito menor que o de 2015, que foi de 10,67%, ele ainda será muito alto, sobretudo se considerarmos as condições econômicas: um forte desemprego, que afeta milhões de pessoas, e contração do PIB que será de, no mínimo, 4,20%.


[1] No “post” de 18/02, antes do anúncio, fiz uma estimativa ao redor de 7,50% (http://pepasilveira.blogspot.com.br/2016/02/em-2017-pib-de-396-e-ipca-de-750.html ). Após o anúncio, a revisaõfoi feita para 6,70%, como teto. PIB e IPCA aparecem “revistos” no “post” de 14/03 (http://pepasilveira.blogspot.com.br/2016/03/o-pib-deve-cair-420-no-ano.html )

 

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