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Ibovespa fecha em queda puxado por bancos; Itaú perde 3% e dólar sobe para R$ 3,49

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O Índice Bovespa encerrou o primeiro dia de maio em queda, acompanhando a queda no petróleo e a baixa das ações de bancos. O índice caiu 0,65%, para 53.561 pontos, com volume negociado de R$ 5,849 bilhões, bem abaixo da média do ano, de R$ 7,3 bilhões. Em abril, a média diária foi de R$ 8,3 bilhões. Os estrangeiros continuam puxando as ações, brasileiras, com um saldo líquido de compras no mês de abril, até dia 27, de R$ 2,953 bilhões, elevando o acumulado no ano para R$ 13,510 bilhões, segundo a BM&FBovespa.

Bancos recuam com receio de calotes

As ações de bancos, com maior peso no Índice Bovespa, registraram quedas expressivas e puxaram o indicador para baixa. Os papéis preferenciais (PN, sem voto) do Itaú Unibanco, que segue com o maior peso no índice na nova carteira teórica divulgada hoje, caiu 2,75%. Bradesco PN recuou 1,97% enquanto Banco do Brasil ON (papel ordinário, com voto) perdeu 2,53%. A unit (recibo de ações) do Santander caiu 1,62%. Com a saída de duas ações, Oi ON e Cia Hering ON, o índice passa a contar com 59 papéis de 56 empresas.

Os bancos são afetados pelas perdas provocadas pela recuperação judicial solicitada pela Sete Brasil na sexta-feira da semana passada. A empresa, fornecedora de sondas para a Petrobras, tem uma dívida de R$ 18 bilhões, parte dela com os bancos, sendo que nem todas as instituições fizeram provisões para essas perdas. O Bradesco anunciou na semana passada provisão de R$ 836 milhões para cobrir 60% da dívida da empresa, elevando para 70% o total provisionado.

Além disso, há o receio com a situação de outras empresas, que também terão dificuldades em rolar suas dívidas, já que o custo para o país subiu e os bancos estão mais reticentes em conceder crédito, alerta a agência de classificação de risco Moody’s.

Outros destaques do mercado foram as ações da Petrobras e da Vale. A estatal do petróleo terminou o dia com seu papel ON estável, mas o PN recuou 0,59%, acompanhando a queda do petróleo no exterior. Já a mineradora teve alta em seu papel ON, de 0,91% e queda de 0,70% no PNA. Ambev, segundo maior peso no Ibovespa, subiu 0,62%.

Maiores altas e baixas

As maiores altas do Ibovespa foram lideradas por Cemig PN, 3,15%, Localiza ON, 3,08%, Estácio Participações ON, 2,95%, Rumo Logística ON, 2,57% e Pão de Açúcar PN, 2,27%. As maiores quedas do índice foram de Metalúrgica Gerdau PN, 3,09%, Marfrig ON, 2,93%, Gerdau PN, 2,82%, ItaúUnibanco  e Banco do Brasil.

EUA e Europa ganham; petróleo recua 3%

Os investidores americanos repercutiram hoje o Índice de Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) da manufatura do país, que recuou de 51,5 para 50,8 pontos em abril, em linha com a prévia. Além disso, o indicador do Instituto dos Gerentes de Suprimentos (ISM, na sigla em inglês) de manufatura passou de 51,8 para 50,8 pontos este mês, pior que os esperados 51,4 pontos. Por fim, os gastos com construção aumentaram 0,3% nos Estados Unidos em abril, na base mensal.

O Índice Dow Jones ganhou 0,66%, assim como o indicador da Nasdaq, 0,88%, e o S&P 500, 0,78%. O dólar continuou recuando diante de outras moedas e atingiu o menor nível em 18 meses diante do iene e o menor em relação ao euro desde agosto.

Na zona do euro, com dados mistos entre o PMI dos países, o PMI da manufatura da região teve leve aumento de 51,6 para 51,7 pontos em abril. O Stoxx 50, dos 50 papéis mais líquidos do bloco, avançou 0,14%, como o alemão DAX, 0,84%, e o francês CAC, 0,31%. Hoje foi feriado em Londres e a bolsa britânica ficou fechada, assim como as bolsas de Xangai e de Hong Kong. Amanhã e depois será a vez das bolsas do Japão fecharem por dois dias. Hoje o Índice Nikkei caiu 3,11%.

O petróleo, por sua vez, registrou quedas significativas neste início de semana e de mês. O barril do tipo WTI, negociado em Nova York, caiu 2,48%, para US$ 44,78, acompanhado pelo Brent, de Londres, que teve baixa de 3,10%, para US$ 45,90.

Juros curtos avançam e dólar sobe para R$ 3,49

Os contratos de juros futuros válidos até janeiro de 2017 tiveram taxas de 13,42% ao ano, ante 13,38% da última sexta-feira. No mesmo sentido, as projeções para 2018 passaram de 12,64% para 12,66%. Finalmente, os juros para 2021 ficaram estáveis em 12,46%.

As taxas refletiram mais cedo as especulações sobre quem estará no comando do Banco Central (BC) num eventual governo do vice-presidente Michel Temer. O vice-presidente voltou a se reunir hoje com Henrique Meirelles para discutir como será a política econômica do país caso do impeachment da presidente Dilma Rousseff seja aprovado.

O mercado segue jogando para baixo as projeções de inflação, que recuaram para 6,94% esta semana para 2016 e 5,72% para 2017, ante 6,98% e 5,80% na semana passada, conforme o Boletim Focus divulgado hoje. A projeção do dólar também recuou bastante, de R$ 3,80 para R$ 3,72 este ano e de R$ 4,00 para R$ 3,91 no fim do ano que vem, já trabalhando com o novo cenário político.

Hoje, o BC vendeu todo seu leilão 40 mil contratos de swap reverso, de aproximadamente US$ 2 bilhões, com vencimentos para 1º de agosto, 1º de setembro, 3 de outubro e 1º de novembro de 2016. Com isso, o dólar comercial subiu 1,54%, para R$ 3,49 na venda. A defesa do dólar pelo Banco Central deve continuar, para garantir que as exportações continuem crescendo e as importações, diminuindo, melhorando a balança comercial brasileira.

Já no mercado de dólar turismo, que teve valorização de 2,25%, sendo vendido por R$ 3,63, o BC anunciou hoje aumento do IOF sobre a compra de moeda, de 0,38% para 1,1%, o que encarecerá um pouco as operações para pessoas físicas.

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