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Produção industrial brasileira retraiu 7,8% em Maio, na comparação com o mesmo do ano anterior

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De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no confronto com igual mês do ano anterior, o total da indústria apontou queda de 7,8% em maio de 2016. Essa foi a vigésima sétima taxa negativa consecutiva registrada pelo indicador nesse tipo de comparação (variação anual com ajuste sazonal). Esta taxa de variação também foi mais elevada do que a observada em abril último (-6,9%).

Esta queda de 7,8% da produção industrial em maio de 2016 apresentou um perfil disseminado de resultados negativos, alcançando todas as quatro grandes categorias econômicas, 21 dos 26 ramos, 62 dos 79 grupos e 67,5% dos 805 produtos pesquisados. Vale citar que maio de 2016 (21 dias) teve um dia útil a mais do que igual mês do ano anterior (20 dias).

Entre as atividades, coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-13,4%), indústrias extrativas (-11,9%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-15,8%) exerceram as maiores influências negativas na formação da média da indústria.

Outras contribuições negativas relevantes sobre o total nacional vieram de metalurgia (-10,3%), de produtos de minerais não-metálicos (-12,4%), de produtos de metal (-12,1%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-17,5%), de máquinas e equipamentos (-7,1%), de outros equipamentos de transporte (-18,3%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-12,3%), de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-17,4%), de produtos do fumo (-28,7%), de produtos de borracha e de material plástico (-6,4%), de produtos diversos (-17,7%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-8,0%) e de móveis (-16,9%).

Por outro lado, ainda na comparação com maio de 2015, a atividade de produtos alimentícios (3,8%) exerceu a principal pressão positiva nesse mês. Vale destacar também os impactos positivos registrados pelos setores de celulose, papel e produtos de papel (4,8%) e de bebidas (4,4%).

Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, bens de consumo duráveis (-17,4%) e bens de capital (-11,4%) assinalaram, em maio de 2016, as reduções mais acentuadas entre as grandes categorias econômicas. Os setores produtores de bens intermediários (-8,1%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (-2,1%) também mostraram resultados negativos nesse mês, com o primeiro recuando com intensidade ligeiramente maior do que a média nacional (-7,8%); e o segundo apontando a perda mais moderada entre as categorias econômicas.

O segmento de bens de consumo duráveis recuou 17,4% no índice mensal de maio de 2016, 27º resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto, mas menos intenso do que o verificado no mês anterior (-23,6%). Nesse mês, o setor foi particularmente pressionado pela menor fabricação de automóveis (-20,2%) e de eletrodomésticos da “linha marrom” (-15,2%), influenciados, em grande parte, por reduções de jornadas de trabalho e pela concessão de férias coletivas em várias unidades produtivas. Outros impactos negativos importantes vieram de motocicletas (-18,8%), do grupamento de outros eletrodomésticos (-19,0%), de móveis (-16,2%) e de eletrodomésticos da “linha branca” (-1,8%).

O setor produtor de bens de capital, ao recuar 11,4% em maio de 2016, assinalou a 27ª taxa negativa consecutiva no índice mensal, mas mostrou queda menos intensa do que a registrada no mês anterior (-16,0%). O segmento foi influenciado pelo recuo observado na maior parte dos seus grupamentos, com claro destaque para a redução de 12,5% de bens de capital para equipamentos de transporte. As demais taxas negativas foram registradas por bens de capital de uso misto (-31,4%), para fins industriais (-2,7%), agrícola (-9,4%) e para construção (-18,5%), enquanto bens de capital para energia elétrica (2,4%) apontou o único resultado positivo em maio de 2016.

Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, a produção de bens intermediários, com queda de 8,1% em maio de 2016, assinalou a 26ª taxa negativa consecutiva e ligeiramente mais intensa do que a verificada no mês anterior (-7,3%). O resultado desse mês foi explicado principalmente pelos recuos nos produtos associados às atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-17,9%), de indústrias extrativas (-11,9%), de metalurgia (-10,3%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (-14,9%), de produtos de minerais não-metálicos (-12,3%), de produtos de metal (-11,1%), de produtos de borracha e de material plástico (-6,5%), de produtos têxteis (-4,8%), de máquinas e equipamentos (-3,7%) e de outros produtos químicos (-0,8%), enquanto as pressões positivas foram registradas por produtos alimentícios (7,5%) e celulose, papel e produtos de papel (5,7%). Vale citar também as reduções observadas nos grupamentos de insumos típicos para construção civil (-11,0%), que marcou o 27º recuo seguido na comparação com igual mês do ano anterior, e de embalagens (-1,6%), com a 17ª taxa negativa consecutiva.

A produção de bens de consumo semi e não-duráveis recuou 2,1% em maio de 2016, após avançar 2,5% em abril último. O desempenho nesse mês foi explicado principalmente pelo recuo observado no grupamento de semiduráveis (-9,7%). Os subsetores de não-duráveis (-1,5%) e de carburantes (-1,8%) também mostraram resultados negativos nesse mês. Por outro lado, o grupamento de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (0,7%) apontou o único resultado positivo nessa categoria.

Pesquisa Industrial Mensal

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), produz indicadores de curto prazo relativos ao setor industrial brasileiro. Essa pesquisa avalia o comportamento da produção real mensal nas indústrias extrativa e de transformação do país. Clique aqui e confira mais detalhes sobre a produção industrial brasileira durante o mês de maio de 2016.

Comentários

  1. waldir bahia chastinet diz:

    E aí paulistas e pessoal do sudeste. O ¨presidente golpista¨ autorizou aumento nas passagens de ônibus Interestaduais em mais de 9,42%. E ainda não ouvi vocês baterem nas panelas.

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