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Crise faz número de empresas criadas no país bater recorde no 1º semestre, diz Serasa

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O número de empresas no Brasil voltou a bater recordes no primeiro semestre desse ano. Segundo dados da Serasa Experian, o país registrou 1.020.740 novos empreendimentos no Brasil nos primeiros seis meses do ano. O número é recorde desde a criação da série histórica, em 2010. Segundo a Serasa, houve aumento de 3,0% em relação ao mesmo período de 2015, quando 990.964 novas empresas foram criadas.

No mês de junho surgiram 169.657 empresas, aumento de 0,7% em relação ao mesmo mês no ano passado, quando o número foi de 168.445. Na comparação com o mês de maio de 2016, que totalizou 176.108 novos empreendimentos, houve queda de 3,7%.

Esse movimento de alta nas empresas brasileiras tem nome, segundo economistas da Serasa Experian: empreendedorismo de necessidade. Segundo eles, dada a destruição de vagas no mercado formal de trabalho, pessoas que perderam seus empregos estão abrindo novas empresas visando a geração de alguma renda, dadas as dificuldades econômicas atuais.

MEIs protagonizam indicador mais uma vez

Entre os segmentos de empresas avaliadas, os Microempreendedores Individuais (MEIs) apresentaram uma das únicas altas no mês. A crescente formalização dos negócios no Brasil é responsável pelo aumento constante das MEIs, registrado desde o início da série histórica do indicador. Em sete anos, passaram de menos da metade dos novos empreendimentos (44,0%, em 2010) para 80,0% no último levantamento.

No primeiro semestre, surgiram 816.704 MEIs, ante 748.371 no mesmo período de 2015, uma alta de 9,1%. Já as Sociedades Limitadas registraram criação de 86.872 unidades, representando queda de 13,2% em relação ao mês anterior, quando 100.102 empresas surgiram. A criação de Empresas Individuais caiu 32,9%, a maior queda entre as naturezas jurídicas, com um total de 61.146 novos negócios no primeiro semestre; de janeiro a junho do ano passado, o número foi de 91.164. O surgimentos de novas empresas de outras naturezas registrou alta de 9,1%, com 56.018 nascimentos no semestre, contra 51.327 no mesmo período de 2015.

Serviços confirma liderança observada nos meses anteriores

O setor de serviços continua sendo o mais procurado por quem quer empreender. De janeiro a junho de 2016, 642.611 novas empresas surgiram neste segmento, o equivalente a 61% do total. Na segunda posição, as empresas comerciais registraram 291.018 novos negócios, 28,5% do total. Em seguida, no setor industrial, foram abertas 84.478 empresas (8,3% do total) neste mesmo período.

Nos últimos seis anos o indicador registrou um crescimento constante na participação das empresas de serviços no total de empresas que nascem no país, passando de 53,1% no primeiro semestre de 2010 para 61,0% no mesmo período de 2016. Por outro lado, a participação do setor comercial de empresas que surgem no país tem recuado nos últimos anos (de 35,4%, de janeiro a junho de 2010, para 28,5% no mesmo período de 2016). Já a participação das novas empresas industriais se mantém estável.

Nascimentos de Empresas por Ramo de Atividade

O Indicador do Serasa também identificou os ramos de atuação que concentram o maior número de novas empresas no primeiro semestre do ano. Com mais de um milhão de novas empresas nascidas nos primeiros seus meses, o setor de alimentação foi responsável por 8,5% do total de novas empresas. Em seguida, com 7,5% do total, vem o segmento de reparação e manutenção de prédios e instalações elétricas. O segmento de comércio de confecções em geral, que ficou em primeiro do ranking do ano de 2015, ficou em terceiro lugar na lista semestral, com 7,2%. Em seguida, 6,9% das novas empresas são de serviços de higiene e embelezamento pessoal.

Sudeste segue criando mais empresas

No primeiro semestre, a região Sudeste seguiu liderando o ranking de nascimento de empresas, com 521.229 novos negócios abertos entre janeiro e junho de 2016. O número representa 51,1% do total. A Região Nordeste ocupou o segundo lugar, com 16,6% (169.650 empresas). A Região Sul segue em terceiro lugar, com 16,5% de participação e 168.615 novas empresas. O Centro-Oeste registrou a abertura de 89.753 empresas e foi responsável por 8,8% de participação, seguido pela Região Norte, com 50.435 novas empresas ou 5,2% do total de empreendimentos inaugurados.

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