As previsões dos economistas do mercado financeiro brasileiro sobre a variação do dólar comercial em 2016 foram diminuídas na última edição do Boletim Focus, divulgada nesta segunda-feira, 19 de Setembro de 2016. De acordo com o relatório do Banco Central (BC), o dólar norte-americano encerrará o ano cotado em R$ 3,30, valor cinco centavos superior à projeção divulgada pelo Banco Central (BC) no relatório da semana anterior (R$ 3,25).

Na semana anterior, composta por cinco dias úteis, o preço do dólar negociado no Brasil acumulou uma desvalorização de 0,37% ante o real. Foi a décima nona variação semanal negativa da moeda norte-americana no ano, contra dezoito positivas. Nos últimos cinco pregões, foram três pregões de baixa contra dois de alta.

O dólar encerrou a semana negociado a R$ 3,2673 para compra e a R$ 3,2680 para venda.

No mês setembro, após onze pregões, a moeda norte-americana acumula uma desvalorização de 1,20%. São sete pregões de alta contra quatro de baixa. No último pregão de agosto, o dólar fechou cotado a R$ 3,2281 para compra e a R$ 3,2293 para venda.

Os analistas consultados pelo BC para elaboração do relatório semanal também preveem que o preço do dólar comercial oscilará bastante ao longo do ano, apresentando uma cotação média de R$ 3,45 – taxa de câmbio média um centavo maior que a publicada no relatório anterior (R$ 3,44).

No curto prazo, o mercado prevê que o dólar comercial encerre o nono mês de 2016 cotado a R$ 3,26 – valor quatro centavos maior que o divulgado na edição anterior do Boletim Focus da semana passada (R$ 3,22). Para outubro, a previsão é de que o dólar encerre o mês negociado a R$ 3,26.

Para 2017, os analistas consultados pelo BC apostam em alta do dólar ante o real, encerrando o ano cotado a R$ 3,45. Essa projeção é igual àquela divulgada na semana anterior (R$ 3,45).

Clique aqui e confira a íntegra do Boletim Focus divulgado no dia 19 de Setembro de 2016.

O Boletim Focus é um relatório divulgado semanalmente pelo BC. Esse relatório contem uma série de projeções sobre a economia brasileira coletadas junto a alguns dos principais economistas em atuação no país. Cerca de 100 (cem) analistas de mercado, representando as principais instituições financeiras do Brasil, opinam sobre a perspectiva futura de diversos indicadores de nossa economia. O relatório é confeccionado de segunda-feira a domingo, sendo divulgado sempre às segundas-feiras da semana seguinte à sua confecção.