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Brasil: produção industrial acumula uma retração de 8,7% nos sete primeiros meses de 2016

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A pesquisa sobre o setor industrial realizada mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que no período acumulado entre janeiro e julho de 2016 o setor industrial nacional registrou uma queda de produção de 8,7%, frente a igual período do ano anterior. Houve ligeira redução na magnitude de queda frente ao resultado do primeiro semestre do ano (-9,1%).

Quatro grandes categorias econômicas, 24 dos 26 ramos, 62 dos 79 grupos e 74,3% dos 805 produtos pesquisados apontaram queda na produção.

Entre as atividades, indústrias extrativas (-13,4%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-20,2%) exerceram as maiores influências negativas, pressionadas por minérios de ferro, na primeira, e automóveis, caminhões e autopeças, na segunda. Outras contribuições negativas relevantes vieram de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-6,7%), máquinas e equipamentos (-15,6%), metalurgia (-10,3%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-25,7%), produtos de metal (-13,5%), produtos de minerais não-metálicos (-11,5%), outros equipamentos de transporte (-22,0%), produtos de borracha e de material plástico (-10,0%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-11,2%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-10,3%) e móveis (-15,2%).

Entre as duas atividades que cresceram em 2016, a principal influência foi em produtos alimentícios (2,6%), impulsionada pelo avanço na fabricação de açúcar cristal e VHP. Vale citar também o resultado positivo registrado pelo setor de celulose, papel e produtos de papel (1,8%), explicado pelo item pastas químicas de madeira (celulose).

Entre as grandes categorias econômicas, o perfil dos resultados para os sete primeiros meses de 2016 mostrou menor dinamismo para bens de consumo duráveis (-21,4%) e bens de capital (-18,5%), pressionadas especialmente pela redução na fabricação de automóveis (-20,9%) e de eletrodomésticos (-22,8%), na primeira, e de bens de capital para equipamentos de transporte (-18,9%), na segunda. Os segmentos de bens intermediários (-8,3%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (-2,9%) também assinalaram taxas negativas. O primeiro teve recuo abaixo da média nacional (-8,7%), e o segundo, a queda mais moderada entre as grandes categorias econômicas.

Pesquisa Industrial Mensal

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), produz indicadores de curto prazo relativos ao setor industrial brasileiro. Essa pesquisa avalia o comportamento da produção real mensal nas indústrias extrativa e de transformação do país. Clique aqui e confira mais detalhes sobre a produção industrial brasileira durante o mês de julho de 2016.

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