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Ibovespa fecha em alta de 1,49% e dólar cai com exterior e Centrão

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O Índice Bovespa encerrou o dia em alta, acompanhando a melhora dos mercados internacionais e os avanços do ajuste fiscal no Brasil. O Ibovespa subiu 1,49%, para 57.909 pontos, com volume baixo, de R$ 5,507 bilhões, para uma média no ano de R$ 7 bilhões.  A alta de hoje quase zerou a queda da semana, que está agora em 0,16%, mas reverteu o resultado no mês para um ganho positivo de 0,01%. No ano, o índice acumula alta de 33,59%.

Estrangeiros tiraram R$ 876 milhões da bolsa no mês

Os estrangeiros seguiam retirando recursos da bolsa brasileira, com R$ 876 milhões de vendas líquidas no mês até dia 13 de setembro. No ano, o saldo ainda é positivo, em R$ 14,133 bilhão, conforme dados da BM&FBovespa. Os estrangeiros respondem por mais da metade (50,9% no mês e 53% no ano) do volume negociado na Bovespa. Já as pessoas físicas aumentaram sua fatia neste mês para 19,4%, ante 18,6% em agosto e 16,8% na média do ano. Os institucionais também estão mais ativos, com 23,5% do volume negociado, ante 22,8% em agosto, mas ainda abaixo da média do ano, de 24,7%.

Petrobras sobe 3% e bancos ganham

O destaque do dia foram as ações da Petrobras, que ficaram entre as maiores altas do índice. O papel preferencial (PN, sem voto) subiu (BOV:PETR4) 3,05% e o ordinário (ON, com voto) (BOV:PETR3) 2,34%.

Os bancos, com forte peso no índice também subiram. Itaú Unibanco PN (BOV:ITUB4), maior peso no indicador, fechou em alta de 2,17%, enquanto Bradesco PN (BOV:BBDC4) ganhou 2,73%. Banco do Brasil ON (BOV:BBAS3) subiu 1,73% e a unit (recibo de ações ) do Santander (BOV:SANB11) teve uma pequena alta, de 0,5%. Ainda entre as principais ações do índice, Vale encerrou o dia em alta de 0,14% no papel PNA (BOV:VALE5) e estável no ON (BOV:VALE3).

Apoio ao ajuste fiscal

As notícias de que o Centrão, grupo de partidos menores, mas que reúne cerca de 250 parlamentares, declarou apoio à proposta de teto de gastos públicos do governo Michel Temer também animaram os investidores locais e estrangeiros. A medida é a principal da proposta de ajuste fiscal do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e pode melhorar a confiança no Brasil e ajudar na retomada da economia. O relator da comissão especial que analisa a proposta de teto de gastos também pretende concluir seu parecer na semana que vem.

Outra medida que pode ajudar no ajuste é uma mudança nas regras de regularização de ativos no exterior. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) prometeu a governadores que vai votar mudanças no texto para incentivar a repatriação dos recursos e com isso aumentar a arrecadação deste ano. Os Estados têm direito a 25% do que for pago de tributos na regularização. Hoje, o volume de repatriações é pequeno pois a Receita quer que as pessoas paguem o imposto de 15% e a multa de 15% com base no valor original enviado ao exterior, e não naquele de 31 de dezembro de 2014. A mudança pode destravar as operações e garantir um retorno elevado de valores para o Brasil, de até US$ 50 bilhões.

BM&FBovespa lidera altas

As maiores altas do Ibovespa foram das ações da BM&FBovespa ON (BOV:BVMF3), com 3,50%, Copel PNB (BOV:CPLE6), 3,25%, Petrobras PN (BOV:PETR4), 3,05% e Telefônica do Brasil PN (BOV:VIVT4), 2,75%. As maiores quedas do dia foram de Ecorodovias ON (BOV:ECOR3), -1,88%, FibriaON (BOV:FIBR3), -1%, Klabin unit (BOV:KLBN11), -0,94% e Qualicorp ON (BOV:QUAL3), -0,93%.

Europa sobe com petróleo

No mercado internacional, as bolsas na Europa fecharam em alta, com o índice regional Stoxx 50 ganhando 0,30%. O Financial Times, de Londres, subiu 0,85%, o DAX, de Frankfurt, 0,51% e o CAC, de Paris, 0,07%. Os mercados subiram com a alta do petróleo e com redução do nervosismo sobre um eventual aumento dos juros nos EUA.

EUA ganham com Apple e celular explosivo da Samsung

Nos Estados Unidos, o Índice Dow Jones subiu 0,99% enquanto o Standard & Poor’s 500 ganhava 1,01%. O Nasdaq subiu 1,47%, puxado especialmente pelas ações da Apple, que continuam a ser beneficiadas pelos problemas enfrentados pela concorrente Samsung. A empresa sul-coreana terá de fazer um recall de seu modelo Note 7, que vem apresentando problemas na bateria, que chega a pegar fogo e explodir.

O petróleo também ajudou os mercados de ações, com o tipo WTI, negociado em Nova York, subindo 0,8%, para US$ 43,91 o barril, depois de ter caído 6% nos dois dias anteriores. Já o barril do Brent subiu 1,61% em Londres, para US$ 46,59.

Juros caem com dólar

No mercado de juros futuros, as projeções recuaram na BM&FBovespa, acompanhando a queda do dólar e a melhora das perspectivas para o ajuste fiscal do governo Temer. O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2017 terminou o dia projetando 13,990%, ante 13,995% ontem. Para janeiro de 2018, a taxa caiu para 12,62%,ante 12,65% ontem. Para 2019, a projeção era de 12,07%, ante 12,12% ontem. E, para 2021, a taxa ficou em 12,10%, ante 12,23% ontem.

Hoje, o IGP-10, que serve de prévia para o IGP-M, mostrou uma inflação de 0,36% em setembro, ante uma deflação de 0,27% em agosto. Os aluguéis novos continuam em queda, conforme dados da FipeZap, o que mostra que a recessão continua afetando o setor e segurando os preços.

No mercado de câmbio, o dólar comercial recuou 1,25%, para R$ 3,302, acompanhando a melhora do cenário internacional. O Banco Centrar fez o leilão diário de swap cambial reverso, mais modesto a partir desta semana, de US$ 250 milhões, metade do volume vendido até a semana passada, aproveitando a instabilidade externa, que fez a moeda americana sair de R$ 3,20 para quase R$ 3,35. No mercado de dólar turismo, a moeda americana caiu 0,28%, para R$ 3,48 para venda.

Recorde de contratos mini

A volatilidade do dólar animou os investidores que operam contratos de menor valor, os minis, de câmbio na BM&F. O volume negociado de minicontratos de dólar bateu recorde hoje, com 617.294 contratos, superando os 609.131 de terça-feira passada.

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