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Produção industrial brasileira retraiu 6,6% em Julho, na comparação com o mesmo do ano anterior

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De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em julho de 2016, no confronto com o mesmo mês do ano anterior a indústria brasileira recuou 6,6% (série sem ajuste sazonal). É a 29ª taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação e mais intensa do que a observada no mês anterior (-5,8%).

Na comparação com julho de 2015, a indústria recuou 6,6% em julho de 2016, com perfil disseminado de resultados negativos, alcançando as quatro grandes categorias econômicas, 22 dos 26 ramos, 57 dos 79 grupos e 66,2% dos 805 produtos pesquisados. Julho de 2016 (21 dias) teve dois dias úteis a menos do que igual mês do ano anterior (23 dias).

Entre as atividades, coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-10,7%), indústrias extrativas (-9,9%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-13,8%) exerceram as maiores influências negativas. Outras contribuições negativas relevantes vieram de máquinas e equipamentos (-13,3%), produtos de metal (-13,4%), produtos do fumo (-44,2%), produtos de minerais não-metálicos (-9,7%), outros equipamentos de transporte (-22,1%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-10,7%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-13,6%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-10,4%), impressão e reprodução de gravações (-22,5%) e móveis (-16,5%).

A atividade de produtos alimentícios (5,4%) exerceu a principal pressão positiva nesse mês, impulsionada pelos avanços na produção de açúcar cristal e VHP.

Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, bens de consumo duráveis (-16,2%) e bens de capital (-11,9%) assinalaram reduções mais acentuadas entre as grandes categorias econômicas. Os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (-6,3%) e de bens intermediários (-5,0%) também mostraram resultados negativos nesse mês, ambos recuando com intensidade menor do que a média nacional (-6,6%).

O segmento de bens de consumo duráveis recuou 16,2% no índice mensal, 29º resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e mais intenso do que o do mês anterior (-7,2%). O setor foi particularmente pressionado pela menor fabricação de automóveis (-16,4%) e de eletrodomésticos da linha marrom (-17,3%), influenciados, em grande parte, por reduções de jornadas de trabalho e pela concessão de férias coletivas em várias unidades produtivas. Outros impactos negativos importantes vieram de motocicletas (-24,8%), de eletrodomésticos da linha branca (-2,9%) e de móveis (-16,6%), enquanto o principal resultado positivo foi observado no grupamento de outros eletrodomésticos (13,6%).

O setor produtor de bens de capital (-11,9%) assinalou a 29ª taxa negativa consecutiva no índice mensal e a mais intensa desde abril último (-16,1%). Na formação do índice desse mês, o segmento foi influenciado pelo recuo na maior parte dos seus grupamentos, com destaque para as reduções vindas de bens de capital para fins industriais (-16,2%) e para equipamentos de transporte (-11,9%). As demais taxas negativas foram registradas por bens de capital de uso misto (-18,0%), agrícola (-6,6%) e para energia elétrica (-0,2%), enquanto bens de capital para construção (12,0%) foi o único resultado positivo em julho de 2016.

Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, a produção de bens de consumo semi e não-duráveis recuou 6,3% em julho de 2016, terceira taxa negativa consecutiva e a mais intensa desde janeiro último (-6,7%). Esse desempenho foi explicado pelos recuos nos grupamentos de não-duráveis (-11,0%), de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (-5,3%) e de semiduráveis (-9,7%). O grupamento de carburantes (2,0%) apontou o único resultado positivo nessa categoria, impulsionado pela maior fabricação de álcool etílico e gasolina automotiva.

O setor de bens intermediários (-5,0%) assinalou a 28ª taxa negativa consecutiva no índice mensal, mas com queda menos intensa do que a do mês anterior (-7,4%). O resultado foi explicado pelos recuos nos produtos associados às atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-16,1%), indústrias extrativas (-9,9%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-12,2%), produtos de metal (-12,3%), produtos de minerais não-metálicos (-9,8%), máquinas e equipamentos (-15,7%), produtos de borracha e de material plástico (-3,0%), metalurgia (-1,4%), outros produtos químicos (-1,2%), celulose, papel e produtos de papel (-1,8%) e produtos têxteis (-1,8%). A única pressão positiva veio de produtos alimentícios (16,9%). Vale citar também as reduções nos grupamentos de insumos típicos para construção civil (-10,9%), que marcou o 29º recuo seguido na comparação com igual mês do ano anterior, e de embalagens (-3,3%), com a 19ª taxa negativa consecutiva.

Pesquisa Industrial Mensal

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), produz indicadores de curto prazo relativos ao setor industrial brasileiro. Essa pesquisa avalia o comportamento da produção real mensal nas indústrias extrativa e de transformação do país. Clique aqui e confira mais detalhes sobre a produção industrial brasileira durante o mês de julho de 2016.

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