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Refresco do Fed e Vale e Petrobras garantem alta do Ibovespa; dólar cai

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O Índice Bovespa fechou em alta hoje, de 1,01%, aos 58.586 pontos, recuperando parte das fortes perdas de sexta-feira quando os mercados internacionais passaram a temer uma alta dos juros americanos mais forte este ano após declarações mais duras de representantes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Hoje, no estilo bate e assopra, novas declarações de diretores da instituição acalmaram os mercados. No Brasil, o Ibovespa foi ajudado pelos papéis da Vale e da Petrobras. O volume negociado ficou dentro da média do ano, em R$ 7,049 bilhões.

Os mercados recuperaram parte das perdas após declarações da diretora do Fed Lael Brainard afirmar que espera “prudência na retirada das políticas acomodatícias” argumentando que a melhora no mercado de trabalho americano não teve o efeito desejado na inflação. Ela jogou água na fervura levantada pelo presidente do Fed de Boston, Eric Rosengren, que na sexta-feira deu indicações de que defendia uma alta nos juros em breve. O receio se espalhou também para a Europa, com o medo de que o Banco Central Europeu (BCE) comece também a reduzir as recompras de papéis dos bancos e o juro negativo.

No Brasil, a alta do Ibovespa foi puxada pelos papéis da Vale e da Petrobras, ambos com recomendações de compra reforçadas por corretoras importantes. O J.P. Morgan mudou a recomendação de Vale de manter para comprar enquanto o UBS e o Santander reforçaram a indicação de compra para a estatal do petróleo. Assim, o papel preferencial (PN, sem voto) da Petrobras (BOV:PETR4) fechou em alta de 3,26% e o ordinário (ON, com voto), de (BOV:PETR3) 3,42%. Vale ON (BOV:VALE3) subiu 3,74%, o segundo melhor desempenho do Ibovespa, o PNA (BOV:VALE5) 2,48%.

Os bancos também ajudaram na alta do índice, indicando a presença dos estrangeiros na ponta de compra do mercado, acompanhando a melhora no exterior. Itaú Unibanco PN (BOV:ITUB4), maior peso no indicador, subiu 1,30% enquanto Bradesco PN (BOV:BBDC4) ganhava 0,35%. A ação ON (BOV:BBAS3) do Banco do Brasil subiu 0,48% e a unit (recibo de ações) do Santander (BOV:SANB11) ganhou 1,49%.

As maiores altas do Ibovespa foram Gerdau Metalúrgica PN (BOV:GOAU4), 5,06%, seguida de Vale ON e Petrobras ON e PN e Smiles ON (BOV:SMLE3), com 3,67%. As baixas foram lideradas por Suzano Papel PNA (BOV:SUZB5), com -2,31%, BR Foods ON (BOV:BRFS3), -1,53%,  Sabesp ON (BOV:SBSP3), também -1,53% e Marfrig ON (BOV:MRFG3), -1,39%.

No exterior, as bolsas na Europa ainda sofreram mais, com o Índice Stoxx 50 perdendo 1,32%. O Financial Times caiu 1,12%, o DAX, de Frankfurt, 1,34% e o CAC, de Paris, 1,15%.

Nos EUA, o Dow Jones recuperou as perdas no fim do dia e fechou em alta de 1,32%. O Standard  Poor’s 500 subiu 1,47% e o Nasdaq, 1,68%.

No mercado de commodities, o petróleo seguiu em direções opostas. O barril do tipo WTI em Nova York caiu 0,60%, para US$ 46,01, enquanto o tipo Brent, de Londres, ganhou 0,29%, para US$ 48,15.

No mercado local, os juros futuros começaram o dia em alta acompanhando o dólar, mas perderam a força no fim do dia com o recuo da moeda americana. Os contratos para janeiro de 2017 fecharam estáveis em relação a sexta-feira, projetando 13,975% ao ano. Já os para janeiro de 2018 projetavam 12,53%, ante 12,59% na sexta-feira. Para 2019, a projeção ficou em 11,98%,ane 12,09% no pregão anterior, e para 2021, 11,99% ao ano, ante 12,11% na sexta-feira.

O dólar comercial encerrou o dia em queda de 0,88%, vendido a R$ 3,249. Já o dólar turismo subiu 1,17%, para R$ 3,45 para venda. A moeda americana abriu em alta, acompanhando a tensão com os juros nos EUA, mas depois das declarações de dirigentes do Fed a moeda perdeu força aqui e no exterior. O BC fez seu leilão tradicional de 10 mil contratos de swap cambial reverso, no valor de US$ 500 milhões, com pouco impacto sobre as cotações.

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