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Inflação medida pelo IGP-M registrou leve desaceleração em Outubro de 2016

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Após registrar valorização mensal de 0,16%, a inflação medida mensalmente pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) fechou o décimo mês do ano com 657,927 pontos. No mês anterior, o índice oscilou 0,20% (taxa 0,04% menor que a registrada no mês atual). Nos últimos doze meses, o IGP-M acumula alta de 8,78%.

Calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o IGP-M é um indicador inflacionário de abrangência nacional, que mede a variação dos preços no período compreendido entre os dias 21 (vinte e um) do mês anterior e 20 (vinte) do mês de referência. Clique aqui e saiba mais sobre o desempenho do IGP-M em outubro de 2016.

A leve desaceleração do IGP-M registrada em setembro foi puxada pela leve valorização do Índice de Preços ao Produtor Amplo – Mercado (IPA-M), que tem peso de 60% na composição do indicador e mede a evolução dos preços no setor atacadista brasileiro.

O IPA-M aferido em outubro apresentou taxa de variação de 0,17%. No mês anterior, a taxa foi de 0,16%. O índice relativo aos Bens Finais variou 0,07%, em outubro. Em setembro, este grupo de produtos mostrou variação de -0,25%. Contribuiu para este avanço o subgrupo alimentos processados, cuja taxa de variação passou de 0,96% para 1,58%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 0,86%. Em setembro, a taxa foi de 0,53%.

O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou 0,04%. Em setembro, a taxa foi de -0,33%. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de -0,50% para 0,17%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,12%, ante -0,28%, em setembro.

No estágio inicial da produção, o índice do grupo Matérias-Primas Brutas variou 0,36%, em outubro. Em setembro, o índice registrou variação de 1,27%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: minério de ferro (8,56% para 2,16%), leite in natura (1,98% para -5,52%) e soja (em grão) (-0,02% para -1,46%). Em sentido oposto, destacam-se: milho (em grão) (-6,43% para -1,80%), bovinos (-0,87% para 2,20%) e mandioca (aipim) (8,95% para 12,54%).

Com peso de 30% na composição do IGP-M, o Índice de Preços ao Consumidor – Mercado (IPC-M) registrou variação de 0,17%, em outubro, ante 0,16%, em setembro. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Transportes (-0,12% para 0,51%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item gasolina, cuja taxa passou de -1,13% para 0,47%.

Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Habitação (0,24% para 0,38%), Comunicação (0,02% para 0,51%), Despesas Diversas (-0,27% para -0,14%) e Vestuário (0,20% para 0,22%). Nestas classes de despesa, os destaques foram: taxa de água e esgoto residencial (0,00% para 1,08%), tarifa de telefone móvel (-0,01% para 0,61%), alimentos para animais domésticos (-0,95% para 2,24%) e calçados (0,15% para 1,04%), respectivamente.

Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Alimentação (0,09% para -0,22%), Educação, Leitura e Recreação (0,56% para -0,24%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,40% para 0,35%). Nestas classes de despesa, destacaram-se: frutas (4,52% para -4,36%), salas de espetáculo (2,35% para -3,24%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,14% para -0,40%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M) registrou, em outubro, variação de 0,17%, abaixo do resultado de setembro, de 0,37%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,03%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,16%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou taxa de 0,30%. No mês anterior, este grupo variou 0,55%.

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