O Índice de Preços ao Consumidor – Mercado (IPC-M), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), registrou uma variação mensal de 0,17% em outubro de 2016. A taxa de oscilação apurada no mês anterior tinha sido de 0,16%. Em outubro de 2015, a variação mensal foi de 0,64%. A taxa de variação acumulada pelo indicador nos primeiros dez meses de 2016 foi de 5,76%. Nos últimos doze meses, o IPC-M registrou alta de 7,70%.
Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Transportes (-0,12% para 0,51%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item gasolina, cuja taxa passou de -1,13% para 0,47%.
Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Habitação (0,24% para 0,38%), Comunicação (0,02% para 0,51%), Despesas Diversas (-0,27% para -0,14%) e Vestuário (0,20% para 0,22%). Nestas classes de despesa, os destaques foram: taxa de água e esgoto residencial (0,00% para 1,08%), tarifa de telefone móvel (-0,01% para 0,61%), alimentos para animais domésticos (-0,95% para 2,24%) e calçados (0,15% para 1,04%), respectivamente.
Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Alimentação (0,09% para -0,22%), Educação, Leitura e Recreação (0,56% para -0,24%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,40% para 0,35%). Nestas classes de despesa, destacaram-se: frutas (4,52% para -4,36%), salas de espetáculo (2,35% para -3,24%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,14% para -0,40%), respectivamente.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) é um índice referência para avaliação do poder de compra do consumidor brasileiro. Sua pesquisa de preços se desenvolve diariamente, cobrindo as sete principais capitais do país. Clique aqui e saiba mais sobre o desempenho do IPC-M em outubro de 2016.