O Museu do Banco do Brasil foi aberto ao público hoje (12), em Brasília, com atrações em comemoração ao Dia das Crianças na área externa e filas para ver a exposição Acervos do Brasil: história, cultura e cidadania.
Em comemoração aos 208 anos do banco, a mostra reúne documentos de valor histórico, cédulas, moedas, equipamentos e mobiliário. Há peças de artes decorativas, pinturas, gravuras e esculturas de nomes importantes das artes visuais, como Portinari, Di Cavalcanti, Carlos Scliar, Tomie Ohtake, Oscar Niemeyer, Athos Bulcão e Burle Marx. O museu reúne obras que estavam dispersas em vários espaços do Banco do Brasil pelo país.
A funcionária pública Ana Cristina Barbosa Barreto, 49 anos, levou as duas filhas e a sobrinha para visitar o novo espaço. “Vim para as atividades de inauguração do museu junto com o Dia das Crianças.”
Na última segunda-feira (10), a curadora da exposição, Maria Ignez Mantovani, disse que a mostra é dividida em partes para mostrar melhor a história do banco. “Quando houve a decisão de criar o museu, primeiro fizemos uma pesquisa do acervo artístico e da história. Foram três anos selecionando as tipologias de acervo. Dividimos em três partes, deixando claro o entrelaçamento da história do banco com o desenvolvimento econômico e da história do país.”
Além da história da instituição e do país e do acervo de arte, a mostra tem depoimentos de funcionários e espaço educacional. “A exposição começa com a carta do [Pero Vaz de] Caminha, já para preparar o visitante para uma nova história, seguido de uma linha do tempo, que liga a história do banco à história do país. Uma parte central que destaca a atuação de funcionários do banco, seguido de uma primeira seleção dos depoimentos de colaboradores.”
