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Brasil: produção industrial acumula uma retração de 7,8% nos nove primeiros meses de 2016

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A pesquisa sobre o setor industrial realizada mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que no período acumulado entre janeiro e setembro de 2016 o setor industrial nacional registrou uma queda de produção de 7,8%, frente a igual período do ano anterior. Esse resultado mostra que já houve considerável redução na magnitude de queda frente ao resultado apurado no primeiro semestre do ano (-9,1%).

A queda de 7,8% nesse tipo de comparação teve perfil disseminado de taxas negativas, já que as quatro grandes categorias econômicas, 23 dos 26 ramos, 65 dos 79 grupos e 72,4% dos 805 produtos pesquisados reduziram a produção. Entre as atividades, indústrias extrativas (-12,6%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-17,0%) exerceram as maiores influências negativas, pressionadas, em grande parte, pelos itens minérios de ferro, na primeira; e automóveis, caminhões e autopeças, na segunda.

Outras contribuições negativas relevantes sobre o total nacional vieram de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-8,1%), de máquinas e equipamentos (-13,7%), de produtos de minerais não-metálicos (-11,9%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-21,4%), de metalurgia (-8,2%), de produtos de metal (-11,5%), de outros equipamentos de transporte (-21,4%), de produtos de borracha e de material plástico (-7,9%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-7,6%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-8,7%) e de móveis (-12,9%). Por outro lado, entre as três atividades que ampliaram a produção nos nove meses de 2016, a principal influência foi observada em produtos alimentícios (2,0%).

Entre as grandes categorias econômicas, o perfil dos resultados para os nove meses de 2016 mostrou menor dinamismo para bens de consumo duráveis (-18,6%) e bens de capital (-15,0%), pressionadas especialmente pela redução na fabricação de automóveis (-18,2%) e de eletrodomésticos (-19,3%), na primeira; e de bens de capital para equipamentos de transporte (-15,8%) e para fins industriais (-10,3%), na segunda. Os segmentos de bens intermediários (-7,6%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (-3,1%) também assinalaram taxas negativas no índice acumulado do ano, com o primeiro registrando recuo ligeiramente abaixo da magnitude observada na média nacional (-7,8%), e o segundo apontando a queda mais moderada entre as grandes categorias econômicas.

Variação Acumulada no Terceiro Trimestre de 2016 pela Produção Industrial Brasileira

A queda de 5,5% no terceiro trimestre de 2016 foi a décima taxa negativa consecutiva da indústria brasileira na comparação entre trimestres, mas a menos intensa desde outubro-dezembro de 2014 (-3,9%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior.

A magnitude de queda na indústria foi menor que a do período abril-junho de 2016 (-6,6%), inclusive em três das quatro grandes categorias econômicas, com destaque para bens de consumo duráveis (de -16,8% para -11,2%) e bens de capital (de -10,0% para -4,5%). O setor produtor de bens intermediários (de -7,3% para -5,3%) também mostrou diminuição no ritmo de queda entre os dois períodos, enquanto o segmento de bens de consumo semi e não-duráveis (de -0,5% para -4,6%) teve o único aumento na magnitude de perda, mas permaneceu com taxa negativa menos acentuada do que a média da indústria.

Pesquisa Industrial Mensal

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), produz indicadores de curto prazo relativos ao setor industrial brasileiro. Essa pesquisa avalia o comportamento da produção real mensal nas indústrias extrativa e de transformação do país. Clique aqui e confira mais detalhes sobre a produção industrial brasileira durante o mês de setembro de 2016.

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