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Produção industrial brasileira retraiu 4,8% em Setembro, na comparação com o mesmo do ano anterior

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De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em agosto de 2016, no confronto com o mesmo mês do ano anterior a indústria brasileira recuou 4,8% (série sem ajuste sazonal). É a trigésima primeira taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação, mas a menos intensa desde junho de 2015 (-2,6%).

A queda anual de 4,8% registrada em setembro de 2016 apresentou perfil disseminado de resultados negativos, alcançando as quatro grandes categorias econômicas, 19 dos 26 ramos, 51 dos 79 grupos e 58,5% dos 805 produtos pesquisados. Entre as atividades, coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-12,5%) e indústrias extrativas (-9,2%) exerceram as maiores influências negativas sobre a média da indústria.

Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, bens de capital (-7,2%) e bens de consumo duráveis (-6,5%) assinalaram, em setembro de 2016, as reduções mais acentuadas entre as grandes categorias econômicas. Os setores de bens de consumo semi e não-duráveis (-5,5%) e de bens intermediários (-4,1%) também recuaram nesse mês, sendo o primeiro com intensidade maior do que a média nacional (-4,8%).

O setor de bens de capital (-7,2%) volta a mostrar queda na produção, após interromper em agosto último (6,2%) vinte e nove meses de taxas negativas consecutivas. O segmento foi influenciado pelo recuo na maior parte dos seus grupamentos, com destaque para bens de capital para fins industriais (-13,9%) e equipamentos de transporte (-6,0%). As demais taxas negativas foram de bens de capital de uso misto (-11,9%) e para energia elétrica (-15,4%), enquanto bens de capital agrícola (6,4%) e para construção (4,1%) apontaram os resultados positivos em setembro de 2016.

O segmento de bens de consumo duráveis recuou 6,5% no índice mensal de setembro de 2016, trigésimo primeiro resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto, mas o menos intenso desde junho de 2015 (-0,5%). Nesse mês, o setor foi particularmente pressionado pela menor fabricação de motocicletas (-32,5%) e de eletrodomésticos da “linha marrom” (-11,2%) e da “linha branca” (-13,3%). Outros impactos negativos importantes vieram dos grupamentos de móveis (-6,4%) e de outros eletrodomésticos (-1,5%), enquanto o principal resultado positivo foi observado em automóveis (3,4%).

Ainda no confronto com setembro de 2015, a produção de bens de consumo semi e não-duráveis recuou 5,5% em setembro de 2016, quinta taxa negativa consecutiva e mais intensa do que a registrada no mês anterior (-2,0%). O desempenho nesse mês foi explicado pelos recuos em todos os grupamentos: não-duráveis (-10,3%), alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (-3,2%), carburantes (-6,9%) e semiduráveis (-3,6%).

O setor de bens intermediários (-4,1%) assinalou a trigésima taxa negativa consecutiva no índice mensal, mas com a queda menos intensa desde junho de 2015 (-1,1%). Nessa categoria econômica, vale citar também os resultados negativos nos grupamentos de insumos típicos para construção civil (-11,5%, o trigésimo primeiro recuo seguido em relação a igual mês do ano anterior) e de embalagens (-4,1%), após avançar 1,0% no mês anterior quando interrompeu dezenove meses de taxas negativas consecutivas.

Pesquisa Industrial Mensal

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), produz indicadores de curto prazo relativos ao setor industrial brasileiro. Essa pesquisa avalia o comportamento da produção real mensal nas indústrias extrativa e de transformação do país. Clique aqui e confira mais detalhes sobre a produção industrial brasileira durante o mês de setembro de 2016.

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