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Trump surpreende e será novo presidente dos EUA; bolsas despencam e depois se recuperam

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O empresário Donald Trump será o 45º presidente dos Estados Unidos da América. Ele alcançou os 276 votos de delegados do colégio eleitoral na madrugada de hoje, depois de uma acirrada disputa com a candidata do Partido Democrata, Hillary Clinton, que tinha 216 votos. Trump assegurou  maioria em estados decisivos como a Flórida, Carolina do Norte, Ohio e a Pensilvânia.  Ele assumirá o cargo em 20 de janeiro.

S&P cai 5% e depois se recupera; peso mexicano despenca

A decisão provocou forte queda nas bolsas internacionais, que temem uma política econômica mais protecionista e um aumento dos juros nos EUA por conta do aumento de gastos necessário para garantir o crescimento de 3,5% ao ano prometido pelo candidato. O peso mexicano liderou as baixas entre os países emergentes, já que o país é o principal alvo da política anti-imigração de Trump. A moeda mexicana chegou a cair 8%. O Standard & Poor’s 500 teve perdas de até 5% no mercado futuro, mas as reduziu para 2%. Na Ásia, o Índice Nikkei caiu 5,36%, enquanto o CSI, da China, perdeu 0,54%.  Já o ouro, visto como proteção para as crises econômicas e políticas, subia 1,78%

Donald Trump declarou na manhã de hoje, em seu primeiro discurso como presidente eleito, que Hillary Clinton telefonou para ele para cumprimentá-lo, admitindo a derrota.

A vitória de Trump encerra uma das campanhas mais polarizadas da história recente dos Estados Unidos. A campanha foi marcada por acusações mútuas, envolvendo a vida pessoal dos candidatos e atingiu o auge quando um vídeos, de 2005, mostrava o candidato do Partido Republicano usando palavras desrespeitosas para se referir às mulheres. O resultado eleitoral surpreende porque contraria as últimas pesquisas que mostraram Hillary Clinton com ligeira folga na liderança da corrida eleitoral.

Reação no México

Algumas emissoras de televisão nos Estados Unidos mostraram a população mexicana, em praças públicas, acompanhando com preocupação e tristeza a evolução da contagem de votos e já pressentindo a vitória de Donald Trump. O México foi um dos principais alvos dos ataques de Trump ao longo da campanha. Em agosto de 2015, ele defendeu a construção de um muro na fronteira com o México, financiado pelo governo mexicano, para evitar a entrada nos Estados Unidos de imigrantes ilegais e traficantes.

Em setembro de 2016, na tentativa de fazer uma política de boa vizinhança, o presidente do México, Enrique Peña Nieto, convidou o candidato Donald Trump para visitar o país. Trump aceitou o convite e se comportou como chefe de nação e não como candidato, ocupando o centro das atenções do cerimonial mexicano e colocando Peña Nieto em segundo plano. A visita de Trump acabou sendo um constrangimento para o presidente mexicano, que recebeu muitas críticas da oposição.

Flórida foi decisiva

Logo após o encerramento das votações, a diferença entre Donald Trump e Hillary Clinton já aparecia muito pequena, indicando que as expectativas dos democratas de derrotar facilmente Donald Trump estavam assentadas em bases fora da realidade. A tendência de vitória do republicano ficou mais acentuada às 23h30 de ontem, quando o candidato foi declarado vencedor na Flórida. Só aí Trump garantiu 29 votos a seu favor no colégio eleitoral.

Depois disso, quando os votos computados na Carolina do Norte e em Ohio indicavam vitória de Donald Trump, os assessores da campanha de Hillay Clinton começaram a ficar alarmados com a iminente derrota. Toda a estratégia que eles montaram para ganhar em Ohio, que fica na região Centro-Leste dos Estados Unidos, e mais os estados do Sul, fracassou. Ohio é um estado “oscilante”, que sempre indica o vencedor das eleições americanas. Restava porém a Pensilvânia, que fica na região Centro-Atlântico. Mas lá também Hillary perdeu. Com isso, desmoronou o que restava de estratégia eleitoral de Hillary.

As informações são da Agência Brasil.

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