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Rali do petróleo gera novo impulso aos produtores de xisto

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O acordo da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) alcançado na reunião do dia 30 de novembro em Viena provocou uma alta fenomenal no preço do barril de petróleo.

A decisão dos países membros de reduzir a produção de petróleo em 1,2 milhão de barris por dia durante seis meses a partir de janeiro do próximo ano impulsionou o barril do tipo light para a máxima do ano, superando a principal resistência localizada na região dos 52 dólares por barril.

Rússia e outros países produtores de petróleo que não fazem parte da Opep também concordaram em reduzir a produção em 562 mil barris por dia neste último sábado, o que em tese abre mais espaço para manutenção do rali no barril de petróleo.

Entretanto, players de commodity, que aproveitaram a janela de oportunidade de compra oferecida pelo teste na média móvel simples de 200 períodos diária (consolidada zona de sustentação de preços neste ano), podem estar começando a pular fora do mercado, novamente.

Apesar de a principal barreira de resistência ter sido superada nesta última segunda-feira, o candle formado (estrela cadente), posicionado após uma puxada forte, juntamente com a formação de um GAP de alta relativamente incomum ao barril do tipo light, não transmite confiança para manutenção de posições compradas de curto prazo, principalmente com lucros significativos acumulados nas últimas semanas.

A expectativa dominante entre analistas é de manutenção do quadro positivo para a commodity, mas, além das condições técnicas, a supremacia da força compradora está ameaçada pelo retorno dos produtores de xisto nos Estados Unidos.

Em função dos custos mais elevados, os produtores de xisto nos Estados Unidos pisaram fortemente no freio nos últimos meses, mas, ao mesmo tempo, conseguiram melhorias tecnológicas significativas que permitem, agora, retomarem a produção em alguns poços com o preço do barril do tipo light na casa dos 50,00 dólares ou mesmo abaixo disso.

Portanto, a retomada dos preços provocada pelo corte de produção a ser praticado ano que vem entre os principais países produtores de petróleo do mundo está reabrindo o mercado aos produtores de xisto nos Estados Unidos.

O esperado aumento na produção de xisto atuará como contrapeso à redução da produção articulada pela Opep. Isso significa que o nível de oferta tende a continuar elevado no próximo ano, o que inviabilizará a manutenção do rali no barril de petróleo do tipo light.

As principais bolsas de valores mundiais permanecem compradas, mas as praças desenvolvidas continuam se destacando, renovando novas máximas. O índice S&P500 registrou nesta terça-feira novo recorde histórico, sem apresentar novidades, embora perigosamente sobrecomprado no curto prazo.

Já as praças emergentes trabalham movimento de recuperação de preços, embora em menor intensidade, pois o aumento no rendimento dos títulos da dívida soberana de países avançados (Treasurys, por exemplo, coladas na máxima do ano) está limitando o fluxo da onda compradora global em ativos de risco nos países emergentes.

Com mais prêmio (taxa de juros) embutido nos bonds extremamente líquidos e de baixo risco nas praças desenvolvidas, os investidores tendem a ser mais exigentes com ativos de risco em mercados emergentes.

O índice Bovespa (BOV:IBOV) fechou o pregão desta terça-feira em leve alta, próximo do importante suporte localizado na região dos 58k. Mercado permanece congestionado no curto prazo, com principal resistência localizada na faixa dos 63k.

Mais gráficos no blog: financasinteligentes.com

 

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