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Com tendência de queda nos juros, gestora Aware vê oportunidade em prefixados

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O cenário para 2017 é de um crescimento nulo, o que vai manter a taxa de juros interbancária com viés de baixa, na expetativa de que o Comitê de Política Monetária (Copom) reduza os juros em 0,50 ponto percentual a cada reunião, avalia Alexsander Queiroz, sócio fundador da Aware Investimentos, gestora de fortunas. Isso torna 2017 um ano ainda com foco em juros. As taxas interbancárias devem continuar altíssimas, e essa deve ser a regra deste ano, afirma Queiroz. Ele não trabalha com um cenário positivo pra a bolsa, apesar de a inflação controlada permitir a queda dos juros. A Aware trabalha com uma queda de 3 pontos na taxa Selic, para 10,75% ao ano, para uma inflação perto de 7% e um juro real entre 3,75% e 4% ao ano. Um retorno ainda razoável.

O cenário internacional, porém, não favorece o Brasil, avalia Queiroz, com vários fatores imprevisíveis, como o comportamento do futuro e polêmico presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Além disso, a imprevisibilidade política brasileira recomenda maior cautela.

Diante do cenário de queda nos juros, a Aware está mudando sua recomendação de papéis indexados à inflação, as NTN-B, para títulos prefixados, as NTN-F. A aposta é que a renda do investidor vai estar garantida mesmo com a queda dos juros. Ele ainda vê ganhos nas NTN-B longas, mas apenas se o investidor estiver disposto a suportar oscilações muito fortes, já que a volatilidade desses papéis está acima do normal.

Moedas estrangeiras seguem com uma parcela de 20% a 30% do portfolio dos investidores. “Recomendamos muito na pizza dos investimentos uma parcela de até um terço em moeda forte, dólar americano, euro e franco suíço, uma cabeça globalizada”, diz o consultor. Apesar disso, a preferência pelos ativos nessas moedas continua sendo papéis de empresas brasileiras. “Quando vai para fora, o investidor quer elevar a rentabilidade com empresas brasileiras, mas no radar estão sempre outros latino-americanos”, afirma Queiros. A consultoria antes indicava também papéis da Rússia, mas parou devido à dificuldade em avaliar os títulos do país comandando por Vladimir Putin.

Já com relação aos imóveis, Queiroz acha que ainda não é hora de entrar pois eles não bateram o fundo do poço. “Não é nossa recomendação neste momento”, diz.

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