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Comércio relata estoques acima do esperado e menor intenção de investimentos

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Pesquisa divulgada hoje (30) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), feita com seis mil empresas de todas as regiões do país, revela que 29,5% dos lojistas estão com estoques acima do adequado em janeiro deste ano, em relação ao mês anterior.

Os estoques abaixo da programação adequada de vendas foram relatados por 14,7% dos comerciantes, o que significa que venderam além do que esperavam. Já para 55,1%, os estoques em janeiro estavam adequados, ou seja, venderam aquilo que estava programando. O restante da amostra (0,7%) disse não saber como estão os estoques ou não respondeu.

A economista da CNC Izis Ferreira destacou que os 29,5% representam quase um terço da amostra. “É uma parcela significativa, uma vez que a gente já teve, por exemplo, cerca de 18% só de comerciantes reportando estoques acima do adequado”. Ela observou, porém, que essa parcela vem se reduzindo ao longo da série. Em abril de 2016, o volume de comerciantes que reportavam estar com estoques acima do adequado alcançou 34%, maior índice da série histórica iniciada em 2011.

Segundo a economista, isso significa que, com a previsão de vendas menores, a proporção de comerciantes com estoques acima do adequado vem diminuindo em razão do ajuste que vem acontecendo. “As menores vendas fazem com que o comerciante invista menos em estoques e coloque uma lupa na rotatividade dos produtos nas prateleiras para fazer esse ajuste”.

A sondagem mostra que a intenção de investimentos em estoques recuou 1,7% em relação a janeiro de 2016 e 0,7% em relação a dezembro do ano passado, considerando o ajuste sazonal.

Ramos

Em uma avaliação por ramos de produtos, os varejistas de semiduráveis (25% da amostra), que englobam lojas de tecidos, vestuário, acessórios e calçados, relataram que os estoques estão acima do adequado em janeiro, na comparação interanual, isto é, em relação ao mesmo mês de 2016. O índice de estoques para semiduráveis caiu 7%.

Para os demais grupos – bens duráveis (lojas de eletroeletrônicos, móveis e decorações, entre outros) e não duráveis (alimentação, bebidas, farmácias, cosméticos e perfumaria) – a indicação é de que os estoques estão mais ajustados às vendas no primeiro mês do ano, comparativamente ao início do ano passado. Para Izis Fereira, os comerciantes desses dois grupos conseguiram vender de forma um pouco melhor no Natal em relação a janeiro de 2016. O índice de estoques para esses dois grupos subiu 1,1% e 0,9%, respectivamente.

Porte das empresas

As lojas de menor porte, com até 50 funcionários, representativas de 95% da amostra, também reportaram piora na avaliação dos estoques. Já as lojas maiores, que têm maior poder de negociação com fornecedores e instituições financeiras conseguiram fazer esse ajuste de estoques e passam por uma situação melhor do que o pequeno comércio. Enquanto o índice de estoques caiu 1,8% na comparação com janeiro de 2016 para os pequenos lojistas, para as empresas com mais de 50 funcionários, o índice subiu 1,6%.

“As pequenas lojas estão se sentindo mais estocadas e vão investir menos em renovação dos seus produtos, enquanto as lojas maiores já têm uma perspectiva um pouco mais positiva em relação ao que tinham em janeiro de 2016”. Para 29,8% dos pequenos comerciantes nacionais, os estoques estão acima do esperado, mostra a pesquisa da CNC.

A intenção de investimentos em estoques é um componente do Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec).

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