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É o Trump: Dow Jones supera os 20 mil pontos e S&P 500 e Nasdaq batem recordes nos EUA

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O Índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, fechou hoje em alta de 0,78%, aos 20.068 pontos, superando os 20 mil pontos pela primeira vez na história. O índice subiu puxado por papéis de bancos e indústrias, com a aposta dos investidores nas políticas de estímulo para a economia americana prometidas pelo novo presidente Donald Trump. Ele se comprometeu a reduzir a regulação do setor financeiro e os impostos para indústrias, bem como para os dividendos recebidos pelos acionistas.

Além disso, prometeu investir em infraestrutura, aumentando os gastos do governo. Por enquanto, porém, as duas medidas mais importantes do novo presidente foram sair do Acordo Transpacífico e anunciar a construção de um muro na fronteira com o México. Os 20 mil pontos foram comemorados pelos operadores no pregão da Bolsa de Nova York com gritos, brindes e aplausos, segundo o The Wall Street Journal, indicando uma onda de otimismo no mercado com a nova era nacionalista.

Três recordes em um dia

Um otimismo que não se limitou às bolsas americanas, onde o Standard & Poor’s 500 subiu 0,80% e o Nasdaq, 0,99%, também batendo recordes de pontos. Na Ásia, o Índice Nikkei, de Tóquio ganhou 1,43% e o da Bolsa de Xangai, 0,34%. Na Europa, o Índice Euro Stoxx 50 subiu 1,36%, com destaque para as ações na Alemanha, onde o DAX ganhou 1,82%. O Financial Times subiu 0,20%, o CAC, de Paris, 0,99% e o Ibex, da Espanha, 1,73%. A Europa ainda digere o processo de saída do Reino Unido que teve um revés nesta semana com a decisão da Suprema Corte britânica de mandar o processo para o Parlamento.

Enquanto as bolsas subiam, porém, os juros americanos também registraram altas, indicando preocupação dos investidores com os efeitos das bondades de Trump na inflação. O papel de 10 anos do Tesouro dos EUA, o que mais afeta os mercados emergentes, chegou a pagar hoje 2,52% ao ano, ante 2,47% ontem. Os juros estão nos níveis mais altos desde 27 de dezembro. Estímulos fiscais e uma economia já forte, próxima do pleno emprego, devem levar o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) a continuar subindo os juros.

Na Europa, declarações de diretores do Banco Central Europeu (BCE), indicando que os estímulos financeiros para os bancos podem ser reduzidos, também puxaram os juros dos papéis da Alemanha, de 0,327% para 0,399% ao ano.

O otimismo das bolsas americanas pode ter reflexos na Bovespa amanhã, já que hoje o mercado está fechado por conta do feriado de aniversário da cidade de São Paulo. O índice de recibos de ações brasileiras Dow Jones Brazil Titans, que reúne 20 ADR de companhias negociados em Nova York, subiu 1,21%. O ADR da Vale subiu 0,19% enquanto o da Petrobras caiu 1,17%. Já Itaú Unibanco subiu 2,10% e Bradesco, 2,34%, acompanhando a alta dos bancos americanos.

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