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Hoje a BM&F Bovespa anunciará as 15 empresas que serão retiradas do pregão

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Hoje (27), a BM&FBovespa anunciará a lista das 16 companhias que serão excluídas do pregão. Elas representam uma pequena parcela das 485 empresas que participam do pregão, além das 50 incentivadas. As razões para esse desligamento variam entre a cotação dos papéis abaixo de R$ 1 por 30 dias consecutivos, o atraso na entrega de demonstrações financeiras, a falta de pagamento da anuidade cobrada pela bolsa, bem como a de um escriturador (instituição financeira responsável pela custódia da ação).

Este processo é parte do esforço da bolsa em adequar as companhias ao novo regulamento para listagem de emissores, que está em vigor desde agosto de 2014 e teve prazo de adaptação de um ano para as empresas já listadas. Após este período, a bolsa começou a notificar as empresas irregulares, dando-lhes novos prazos para defesa e adaptação. Em outubro de 2015, havia 82 empresas que não estavam cumprindo as novas regras.

Atualmente, após uma longa tentativa de transposição com ofícios e novos prazos, 15 empresas estão fora das novas regras e receberão uma carta assinada pelo presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, informando que elas deixarão a bolsa no dia 06 de março.

Esse ainda não é o fim. Caso as empresas consigam regularizar a situação até março, elas poderão permanecer no pregão.

Uma das irregularidades são as famosas “penny stocks“, ou seja, as ações om “units” com preço abaixo de R$1,00. Valendo centavos, as penny stocks estão sujeiras a alterações pequenas em termos financeiros, porém, representam quantias percentuais significativas. Isso atrai investidores com perfil especulativo, desta forma, a bolsa recomenda uma faixa de preço entre R$ 20 e R$ 40 por ação. Segundo Flavia Mouta, diretora de regulação de emissores da BM&FBovespa, no início 42 empresas foram notificadas por esse motivo. No momento, apenas quatro empresas estão nessa situação.

A Cia Docas de Imbituba descumpriu suas obrigações por 12 meses e teve seu registro de companhia aberta suspenso em novembro.

O investidor terá algumas chances, até o dia 06 de março, para se desfazer do papel de algumas companhias que serão retiradas do pregão. Caso contrário, ele terá em mãos uma ação de uma companhia aberta, mas sem negociação na bolsa. As ações de sete empresas poderão ser negociadas, como uma possível porta de liquidez, até dia 1º de março. Isso ocorrerá de forma especial no final do dia, via leilão. Flavia Mouta diz que “isso é um alerta aos investidores”.

Além disso, três empresas terão que fazer uma oferta pública de aquisição de ações (OPA). A BM&FBovespa avaliou quais são as empresas que possuem condições de recomprar os papéis via OPA. Os critérios utilizados foram: parecer dos auditores, pessoas físicas no rol dos investidores, o patrimônio líquido e a atividade da companhia.

Não haverá nem OPA nem leilão para seis companhias. Isso se deve ao fato de ou terem sido suspensas pela CVM ou porque suas ações já não são mais admitidas para negociações.

Segundo Flavia Mouta, a atuação da bolsa seve se tornar mais rápida após a eliminação das empresas irregulares. “Levamos um tempo maior porque estávamos em curva de aprendizagem”, diz a diretora.

Última atualização em 30/01 às 11h49

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