IBC-Br registrou crescimento mensal de 0,20% em Novembro de 2016

O nível de atividade da economia brasileira aferido mensalmente pelo Banco Central (BC) apresentou crescimento após quatro quedas seguidas. De acordo com a autoridade monetária, o IBC-Br teve alta de 0,20% em novembro de 2016, na comparação com o mês anterior, após a realização de ajustes sazonais. Além do décimo primeiro mês do ano, Abril, Junho e Setembro foram os únicos meses do ano nos quais o indicador registrou expansão econômica mensal em 2016.

Segundo os números divulgados pela autoridade monetária, o IBC-Br encerrou o décimo primeiro mês do ano com 133,21 pontos. Com a realização dos ajustes sazonais, os valores apurados nos meses anteriores foram revisados de 132,95 para 132,94 em outubro, de 132,95 para 133,14 em setembro, de 133,06 para 133,14 em agosto, de 134,14 para 133,18 em julho, de 134,21 para 134,17 em junho, de 133,82 para 133,67 em maio, de 134,37 para 134,28 em abril, de 134,23 para 134,08 em março, de 134,83 para 134,72 em fevereiro e de 135,25 para 135,07 em janeiro.

Avaliando a variação mensal do indicador observado, ou seja, a oscilação de um mês para o outro sem a realização de ajustes sazonais, houve avanço econômica de 0,31% no Brasil entre outubro e novembro de 2016, quando o indicador passou de 132,69 pontos para 133,10 pontos. Esse é o segundo menor nível do IBC-Br observado desde fevereiro, quando o indicador assinalou 130,13 pontos. Até esse momento, na série observada, apenas os meses de janeiro, abril, maio, setembro e outubro registraram retração mensal. Nos outros seis meses, o IBC-Br registrou expansão.

IBC-Br

O indicador do Banco Central é visto pelo mercado financeiro como uma antecipação do resultado do PIB. Ele é divulgado mensalmente pelo Banco Central, enquanto o PIB é divulgado a cada três meses pelo IBGE.

O IBC-Br serve de base para investidores e empresas adotarem medidas de curto prazo. Porém, não necessariamente reflete o resultado anual do PIB e, em algumas vezes, distancia-se bastante.

O indicador do BC leva em conta a trajetória das variáveis consideradas como bons indicadores para o desempenho dos setores da economia (agropecuária, indústria e serviços).

A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores, acrescida dos impostos sobre produtos. O PIB calculado pelo IBGE, por sua vez, é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país durante certo período.