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Ibovespa fecha estável com BB e Petrobras em baixa; juros recuam à espera do Copom

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O Índice Bovespa (BOV:IBOV) encerrou a segunda-feira praticamente estável, resistindo à queda das bolsas nos EUA e na Europa e do petróleo. O índice fechou em alta de 0,06%, aos 61.700 pontos, com as ações da Petrobras e do Banco do Brasil em forte queda, movimento compensado pela alta de Vale. O volume negociado continua baixo, R$ 5,6 bilhões, mesmo se comparado aos R$ 7,951 bilhões de dezembro e aos R$ 7,416 bilhões da média do ano passado. Em relação a dezembro, o volume está 30% menor, apesar de os estrangeiros já terem trazido para a Bovespa em apenas três dias R$ 904 milhões.

BB tem segunda maior queda do Ibovespa

Banco do Brasil ON (BOV:BBAS3) (papel ordinário, com voto) fechou em baixa de 3,77%, a segunda maior do índice, e com o segundo maior volume negociado do dia após piorar as projeções para os resultados de 2016, que ainda vão ser divulgados.

Petróleo cai mais de 3% e derruba Petrobras

Já Petrobras PN (BOV:PETR4) (papel preferencial, sem voto) caiu 2,11% e o papel ON (BOV:PETR3), 0,97%, sob o impacto da baixa dos preços do petróleo no exterior. O barril do petróleo tipo WTI, negociado em Nova York, recuou 3,91%, para US$ 51,88, enquanto o Brent, de Londres, referência mundial, perdia 3,98%, para US$ 54,83. A forte baixa veio depois da divulgação de dados indicando o aumento da perfuração de poços nos Estados Unidos, ao mesmo tempo em que aumentam as dúvidas se os participantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) vão cumprir o compromisso de reduzir a produção. Há sinais de que a exportação do Irã e do Iraque não diminuiu, o que pode comprometer a meda de cortar a produção mundial em mais de 1%.

Emissão no exterior

Hoje também a Petrobras anunciou uma emissão no exterior para quitar R$ 2 bilhões em papéis que vencem em 2019 e 2020, garantindo a rolagem antecipada dos papéis e reduzindo a pressão do mercado.

Vale e minério de ferro

Já do lado das altas, Vale PNA (BOV:VALE5) fechou com ganho de 2,12%, acompanhando a alta do minério de ferro na China, de 1,9%.

Natura lidera altas e Marfrig as quedas

As altas do Índice Bovespa foram lideradas por Natura ON (BOV:NATU3), com 4,86%, seguida de Cyrela Realty ON (BOV:CYRE3), 3,62%, Smiles ON (BOV:SMLE3), 2,66%, Bradespar PN (BOV:BRAP4), 2,43% e BB Seguridade ON (BOV:BBSE3), 2,27%. As maiores quedas foram de Marfrig ON (BOV:MRFG3), 4,27%, Banco do Brasil ON (BOV:BBAS3), Fibria ON (BOV:FIBR3), 2,17%, Klabin Unit (BOV:KLBN11), 2,10% e Petrobras PN (BOV:PETR4), 2,11%. As exportadoras caíram com o recuo do dólar no Brasil.

Ruptura com União Europeia derruba libra

No exterior, as declarações da primeira-ministra britânica, Theresa May, indicarem que a saída do país da União Europeia deve ser menos amistosa do que o previsto. Segundo ela, o país deve buscar um rompimento definitivo com os antigos parceiros, o que fez a libra esterlina cair 1,22%, para US$ 1,21 por libra, ante US$ 1,24 na quinta-feira. A expectativa é de maior oscilação da libra e que o Banco da Inglaterra tenha de manter os juros baixos por mais tempo para evitar uma recessão no país. Com isso, as empresas exportadoras puxaram a alta do Financial Times, de Londres, de 0,38%. Enquanto isso, o Euro Stoxx 50 caiu 0,37%. O DAX, de Frankfurt, perdeu 0,30% e o CAC, de Paris, 0,60%.

Dow Jones em baixa

Nos Estados Unidos, as bolsas também fecharam em queda, com o Dow Jones perdendo 0,34% e se distanciando um pouco mais do recorde histórico dos 20.000 pontos. O Standard & Poor’s 500 caiu 0,22%. Já o Nasdaq subiu 0,21%. Os juros americanos recuaram um pouco mais hoje, com papel de 10 anos do Tesouro pagando 2,37% ao ano, 0,05 ponto abaixo de sexta-feira.

Dólar cai para R$ 3,198

No mercado brasileiro de câmbio, o dólar comercial fechou em baixa de 0,77%, vendido a R$ 3,198. Já no segmento turismo, a moeda americana ficou estável em R$ 3,36 para venda.

Juros recuam à espera do Copom

No mercado de juros, as taxas futuras fecharam projetando pequenas quedas, de 11,38% para 11,36% nos contratos de DI para janeiro de 2018. Para janeiro de 2019, a taxa caiu de 11,89% para 11,88% e, para 2021, de 11,21% para 11,16%.

O mercado segue esperando um corte de 0,50 ponto dos juros básicos na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que começa amanhã e vai até quarta-feira . Mas algumas casas apostam numa queda maior, de 0,75 ponto. A resposta sobre quem está certo será conhecida no fim da tarde de quarta-feira, quanto termina a reunião. Mais que o corte, a decisão do Banco Central e seu relatório podem mudar toda a projeção de juros do mercado futuro.

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