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Ibovespa pode buscar os 69 mil pontos no médio prazo, aponta Itaú

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O Itaú BBA estima o Ibovespa (BOV:IBOV) a 70.200 pontos ao final de 2017, mostra um relatório enviado a clientes. Segundo os analistas Lucas Tambellini, Renato Salomone e Tiago Binsfeld, no ano passado o ponto de inflexão na política brasileira, em conjunto com o turnaround nas commodities, “favoreceu o notável bom desempenho do mercado brasileiro de ações mas, em nossa opinião, isto já está razoavelmente precificado”. Agora, eles baseiam as suas estimativas em três principais pontos:

 1 – “O potencial de valorização está mais próximo de seu custo do capital do que aqueles que vemos em outros países latino-americanos”;

2 – “Temos a expectativa de uma balança de riscos ainda favorável, com base em nossa perspectiva de que as condições macro irão se recuperar”;

3 – “Vemos um número proporcionalmente maior de interessantes teses bottom-up”. Bottom-up é análise que avalia primeiro o específico (empresa) e, depois, o amplo (setor).

Os analistas alertam que, além da projeção atual para a Bolsa, os investidores poderão ver uma valorização adicional caso os investidores comecem a antecipar um “resultado positivo” nas eleições de 2018.

“Naturalmente, isto irá depender dos seguintes fatores: i) a magnitude e a velocidade da recuperação macro, e o consequente relaxamento das tensões sociais; ii) a aprovação das reformas fiscais (como, por exemplo, a reforma da Previdência Social), ancorando as perspectivas de crescimento no longo prazo; e iii) as taxas de aprovação da administração atual”, avaliam.

Recomendações

A maior parte das escolhas do Itaú BBA para o ano tem perfil defensivo, “que proporcionam uma geração de fluxo de caixa resiliente e sólidas histórias de risco-retorno no curto prazo”. Neste quesito, os papéis selecionados foram Ambev (BOV:ABEV3), Telefônica Brasil (BOV:VIVT4), Sabesp (BOV:SBSP3) e Energias do Brasil (BOV:ENBR3).

Para capturar a melhora nos fundamentos das empresas, as taxas de juros decrescentes e um impulso nas commodities, os analistas indicam o Bradesco (BOV:BBDC4), CCR (BOV:CCRO3), Petrobras (BOV:PETR4) e Vale (BOV:VALE5). E, por fim, a Randon (BOV:RAPT4) é a escolha voltada para o crescimento.

“No médio prazo, provavelmente mudaremos as nossas preferências no sentido do último grupo, uma vez que a percepção de risco comece a diminuir e os números macroeconômicos comecem a melhorar”, explicam.

Para monitorar

O Itaú BBA também chama a atenção para as empresas que se beneficiam da queda da taxa de juros e da recuperação econômica, como o Banco do Brasil (BOV:BBAS3), BR Malls (BOV:BRML3), Cyrela (BOV:CYRE3), Smiles (BOV:SMLE3) e Localiza (BOV:RENT3).

“Também estamos a mantendo um olho clínico em sólidas teses bottom-up a serem desenvolvidas juntamente com o crescimento econômico, em setores tais como o Industrial e o de Bens de Consumo”, finalizam.

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