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Inflação medida pelo IGP-10 acelerou novamente em Janeiro de 2017

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O Índice Geral de Preços 10 (IGP-10) fechou o primeiro mês do ano com 677,037 pontos, após registrar valorização mensal de 0,88%. No mês anterior, o índice oscilou 0,20%. Nos doze meses de 2016, o IGP-10 acumulou alta de 7,15%, taxa de variação anual bem inferior à valorização de 6,95% aferida no último mês.

Calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o IGP-10 é um indicador inflacionário de abrangência nacional, que mede a variação dos preços no período compreendido entre os dias 11 (onze) do mês anterior e 10 (dez) do mês de referência. Clique aqui e confira todos os detalhes sobre o desempenho do IGP-10 de janeiro de 2017.

A aceleração do IGP-10 em janeiro foi determinada pela forte valorização do Índice de Preços ao Produtor Amplo 10 (IPA-10), que tem peso de 60% na composição do indicador e mede a evolução dos preços no setor atacadista brasileiro. No primeiro mês de 2017, o IPA-10 fechou com variação de 1,08%, 0,86 ponto percentual maior que a variação de dezembro (0,22%).

Os Bens Finais registraram taxa de variação de 0,53%, em janeiro, ante -0,44%, em dezembro. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -5,52% para -0,74%. O índice relativo a Bens Finais (ex), calculado sem os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, registrou variação de 0,32%. No mês anterior, a taxa de variação foi de 0,17%.

O índice do grupo Bens Intermediários registrou variação de 1,24%. No mês anterior, a taxa havia sido de -0,19%. Quatro dos cinco subgrupos registraram aceleração, com destaque para combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa de variação passou de -5,05% para 6,63%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, registrou variação de 0,46%. No mês anterior, este índice registrou variação de 0,55%.

O índice do grupo Matérias-Primas Brutas registrou variação de 1,55%. Em dezembro, a taxa foi de 1,41%. Contribuíram para a aceleração do grupo os itens: minério de ferro (14,94% para 17,02%), milho (em grão) (-6,98% para -3,25%) e leite in natura (-8,30% para -4,16%). Em sentido inverso, destacaram-se os itens: café (em grão) (4,30% para -7,57%), soja (em grão) (-0,34% para -2,86%) e laranja (5,55% para -1,32%).

Com peso de 30% na composição do IGP-10, o Índice de Preços ao Consumidor 10 (IPC-10) registrou variação de 0,54%, em janeiro, ante 0,09%, em dezembro. Todas as classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Alimentação (0,00% para 0,66%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item hortaliças e legumes (-5,91% para -1,37%).

Os demais grupos apresentaram os seguintes acréscimos em suas taxas de variação: Transportes (0,19% para 0,90%), Educação, Leitura e Recreação (0,93% para 1,65%), Habitação (-0,36% para -0,20%), Vestuário (-0,10% para 0,14%), Comunicação (-0,04% para 0,34%), Despesas Diversas (0,54% para 1,10%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,54% para 0,63%). Nestas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: gasolina (-0,44% para 2,65%), cursos formais (0,00% para 3,03%), condomínio residencial (-0,99% para -0,47%), acessórios do vestuário (-1,01% para 0,52%), tarifa de telefone móvel (0,03% para 0,39%), cigarros (1,11% para 2,16%) e medicamentos em geral (-0,15% para 0,11%), respectivamente.

Por sua vez, o Índice Nacional de Custo da Construção 10 (INCC-10) registrou alta de 0,30% em janeiro, ante valorização 0,31%, no mês anterior – desaceleração de 0,01 ponto percentual. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,17%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,05%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 0,41%. No mês anterior, este índice variou 0,52%.

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