De acordo com o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), a economia brasileira retraiu 4,34% nos doze meses de 2016. Essa aferição refere-se à série observada do indicador, calculada sem a realização de ajustes sazonais. Na série dessacionalizada, ou seja, com a realização de ajustes sazonais, a retração econômica foi ainda maior: -4,55%.

No último mês do ano passado, o índice atingiu 133,74 pontos na série observada, o que representa o menor nível para dezembro desde 2009, quando atingiu 129,23 pontos. Clique aqui e confira mais detalhes sobre o IBC-Br de Dezembro de 2016.

4º trimestre de 2016

O IBC-Br registrou baixa de 0,36% no acumulado do quarto trimestre de 2016, na comparação com o trimestre anterior, pela série ajustada do Banco Central. Já na comparação com o quatro trimestre de 2015, o índice cedeu 3,13% nos últimos três meses do ano passado, pela série observada.

IBC-Br

O indicador do Banco Central é visto pelo mercado financeiro como uma antecipação do resultado do PIB. Ele é divulgado mensalmente pelo Banco Central, enquanto o PIB é divulgado a cada três meses pelo IBGE.

O IBC-Br serve de base para investidores e empresas adotarem medidas de curto prazo. Porém, não necessariamente reflete o resultado anual do PIB e, em algumas vezes, distancia-se bastante.

O indicador do BC leva em conta a trajetória das variáveis consideradas como bons indicadores para o desempenho dos setores da economia (agropecuária, indústria e serviços).

A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores, acrescida dos impostos sobre produtos. O PIB calculado pelo IBGE, por sua vez, é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país durante certo período.