O Índice de Preços ao Consumidor – 10 (IPC-10), que afere a evolução do poder de compra do consumidor brasileiro, registrou uma variação mensal de 0,54% em fevereiro de 2017. A taxa de oscilação apurada no mês anterior tinha sido de 0,54%. Em fevereiro de 2016, a variação mensal foi de 0,76%. No ano, após dois meses, o indicador acumula um crescimento de 1,08%. A taxa de variação acumulada pelo IPC-10 nos últimos doze meses foi de 4,75%.
A principal contribuição em sentido ascendente partiu do grupo Habitação (-0,20% para 0,35%). Nesta classe de despesa, vale destacar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de -3,53% para -0,26%.
Também foram computados acréscimos nas taxas de variação em outras duas classes de despesa: Educação, Leitura e Recreação (1,65% para 2,99%) e Comunicação (0,34% para 0,37%). Nestas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: cursos formais (3,03% para 5,98%) e tarifa de telefone móvel (0,39% para 0,93%), respectivamente.
Já em sentido descendente, a principal influência partiu do grupo Alimentação (0,66% para -0,01%). Nesta classe de despesa, a maior contribuição para este movimento partiu do item carnes bovinas, cuja taxa passou de 1,04% para -1,09%.
Os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,63% para 0,42%), Despesas Diversas (1,10% para 0,30%), Vestuário (0,14% para -0,12%) e Transportes (0,90% para 0,85%) também apresentaram decréscimos em suas taxas de variação. Para cada uma dessas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: artigos de higiene e cuidado pessoal (0,53% para 0,07%), cigarros (2,16% para 0,00%), roupas (-0,03% para -0,45%) e gasolina (2,65% para -0,55%), respectivamente.
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