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Comércio Varejista no Brasil: Todas as atividades pesquisadas pelo IBGE apresentaram retração anual em Janeiro de 2017

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Na comparação com janeiro de 2016, o volume de vendas do comércio varejista mostrou recuo de 7,0%, 22ª taxa negativa seguida, acentuando o recuo dos meses de dezembro (-4,9%) e novembro (-3,8%). Todas as atividades registraram variações negativas.

Por ordem de contribuição à taxa global os resultados foram: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-7,0%); Combustíveis e lubrificantes (-9,0%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-5,8%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-6,0%); Móveis e eletrodomésticos (-3,5%); Tecidos, vestuário e calçados (-6,3%); Livros, jornais, revistas e papelaria (-17,0%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-5,9%).

O comércio varejista ampliado registrou, para o volume de vendas, uma variação de -4,8% sobre janeiro de 2016. Esse comportamento ocorre, principalmente, em função do desempenho negativo de Veículos, motos, partes e peças com resultado interanual de -4,6%, enquanto o segmento de Material de construção (-0,3%), com menor peso na estrutura do varejo ampliado, registrou vendas próximas à estabilidade. No acumulado de 12 meses, o varejo ampliado registrou recuo de 7,9%, com redução de 12,6% e 9,2%, respectivamente para Veículos, motos, partes e peças e Material de construção.

Clique aqui para saber mais detalhes sobre a Pesquisa Mensal do Comércio realizada em janeiro de 2017.

 

Variação anual no volume de vendas do comércio varejista por atividade

O setor de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com redução de -7,0% no volume de vendas sobre janeiro de 2016, foi a atividade que exerceu o maior impacto negativo no desempenho global do varejo. No acumulado de 12 meses, a atividade recuou 3,2%, desempenho acima dos -5,9% registrados pelo varejo. A redução da massa de rendimentos real habitualmente recebida foi o principal fator responsável pelo desempenho negativo do setor.

A atividade de Combustíveis e lubrificantes, com -9,0% de variação do volume de vendas em relação a janeiro de 2016, foi responsável pelo segundo maior impacto na formação do resultado global. No acumulado dos últimos 12 meses, o recuo foi de 8,8%.

O grupamento de Outros artigos de uso pessoal e doméstico, que engloba lojas de departamentos, joalheria, artigos esportivos e brinquedos, recuou 5,8% na comparação com janeiro de 2016, 18º resultado negativo consecutivo, situando-se acima da média global para o varejo. Com o desempenho de janeiro, esse setor exerceu a terceira maior influência negativa sobre a taxa global. A taxa acumulada para os últimos 12 meses foi de -8,8%.

O volume de vendas do segmento de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticosmostrou queda de 6,0% em relação a janeiro de 2016. Vale destacar que, embora com caráter de uso essencial, o setor farmacêutico registrou, em janeiro, a décima taxa de negativa consecutiva, mantendo o setor em trajetória descendente desde abril de 2016, período que os preços de produtos farmacêuticos foram reajustados oficialmente acima da média do índice geral de preços.

O segmento de Móveis e eletrodomésticos registrou variação de -3,5% no volume de vendas em relação a janeiro do ano passado, sendo esse o recuo menos acentuado desde janeiro de 2015 (-3,4%). Em termos de resultado acumulado nos últimos 12 meses, a taxa ficou em -10,6%. Com a dinâmica de vendas associada à disponibilidade de crédito, o resultado de janeiro de 2017, abaixo da média geral, foi influenciado pela menor variação da taxa de juros dos últimos dois anos.

A atividade de Tecidos, vestuário e calçados, com recuo de 6,3% em relação a janeiro de 2016, registrou a 26ª taxa negativa consecutiva. Nos últimos 12 meses, a variação ficou em -10,4%. Mesmo com os preços de vestuário se posicionando abaixo do índice geral de inflação, a atividade apresenta desempenho inferior à média geral do comércio varejista, refletindo a perda de poder de compra das famílias.

A atividade de Livros, jornais, revistas e papelaria apresentou variação no volume de vendas de -17,0% sobre janeiro de 2016 e taxa acumulada de -16,7% nos últimos 12 meses. Além da redução da renda real, a trajetória declinante desta atividade vem sendo influenciada, em especial no que tange a jornais e revistas, por certa substituição dos produtos impressos pelos de meio eletrônico.

A atividade de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, com queda de 5,9% no volume de vendas em comparação com igual mês do ano anterior, registrou o 19º recuo consecutivo nessa comparação, porém a valorização do real frente ao dólar nos últimos três meses de 2016 vem contribuindo para a redução da magnitude de queda das vendas do setor. A taxa acumulada em últimos 12 meses ficou em -10,7%.

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