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Dólar bate R$ 3,18, mas recua e fecha em R$ 3,17; juros sobem

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No mercado de câmbio, o dólar teve mais um dia de nervosismo hoje. A moeda americana fechou em alta de 0,66%, vendida a R$ 3,174 no mercado comercial. No turismo, a moeda ficou estável, em R$ 3,30 para venda. Mas, durante o dia, o dólar chegou a bater em R$ 3,182 para venda, em alta de quase 1%, após notícias negativas sobre a reforma da Previdência e a expectativa com a lista de acusados do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, entregue depois do fechamento ao Supremo Tribunal Federal (STF).  “O mercado cambial anda bem nervoso às vésperas da decisão do Fomc (Comitê de Mercado Aberto do Federal Reserve, o banco central americano)”, afirma Pablo Stipanicic Spyer, diretor de operações da Mirae Corretora.

Ele lembra que os mercados americanos precificam 100% de probabilidade de alta no juto americano e as atenções se voltarão para o comunicado do Fed. “O mercado tentará inferir sobre futuras altas no juro americano”, explica.

O nervosismo do mercado ficou evidente às 15h com duas notícias. Às 15 horas, o Valor pro disse que a reforma da Previdência seria adiada de abril para maio. Dois minutos depois veio a notícia de que as delações da Odebrecht chegariam ao STF hoje. “Para piorar, o Noblat (Ricardo Noblat, colunista de O Globo) disse que apenas 10% do Executivo ficam de pé depois da delação”, acrescenta Spyer. Isso “estressou” o dólar com força e a divisa saltar de R$ 3,16 para R$ 3.18.

Duas notícias, porém, fizeram o mercado reduzir um pouco a alta da moeda americana. Com a oscilação sem volume do dólar, surgiram rumores de que o Banco Central poderia intervir a qualquer momento. “A  função do BC é exatamente essa: não deixar que a divisa oscile sem volume”, lembra Spyer. Além disso, o senador Renan Calheiros postou em seu Twitter que a repatriação de capitais externos seria votada ainda hoje, o que também ajudou a acalmar um pouco o mercado, diz o executivo.

Na BM&FBovespa, os juros futuros subiram com o aumento do nervosismo político e em torno das reformas. Os contratos para janeiro de 2018 projetavam há pouco 10,05%, ante 9,80% ao ano ontem. Para 2019, a taxa subiu para 9,62%, ante 9,53% ontem. E, para 2021, a taxa subiu para 10,07%, ante 9,93% ao ano ontem.

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