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Presença feminina no Tesouro Direto ganha força nos últimos anos

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As mulheres estão conquistando cada vez mais espaços antes dominados pelos homens. E o Mercado Financeiro é um exemplo claro disso. Elas estão mais interessadas em investir o próprio dinheiro e buscam constantemente aplicações financeiras mais interessantes que a poupança.

O Tesouro Direto também tem se tornado um caminho pelo qual elas procuram valorizar seu capital. Em janeiro de 2016, o total de pessoas inscritas no Tesouro Direto era de aproximadamente 650 mil. Agora em janeiro 2017, o valor quase dobrou, ultrapassando a marca de 1 milhão de investidores participando do programa.

Segundo dados do próprio programa do governo, a proporção de mulheres inscritas subiu de 16% para 26,3% entre 2006 e 2016. Nos últimos doze meses, a quantidade de mulheres investindo em títulos públicos federais também cresceu. Se em 2002, quando o programa foi iniciado, a presença feminina era bastante tímida, somando menos de 8%, este ano elas já são cerca de 300 mil investidoras.

De acordo com as informações divulgadas pelo Tesouro Direto, quase metade das mulheres inscritas são solteiras e 33,8% possuem idade entre 26 e 35 anos. No que se refere à carreira profissional, cerca de 8% delas são administradoras, 7,3 % trabalham em bancos, 4,1% são estudantes e pouco menos de 4% atuam como médicas ou advogadas.

Entre as aplicações financeiras mais buscadas pelas investidoras estão o Tesouro IPCA+, com 48,2% e o Tesouro Selic, com 21,6% da preferência. Sobre os valores investidos, a maior parte está concentrada na faixa de R$ 10 mil a R$ 50 mil. Os investimentos entre R$ 1 e 5 mil correspondem a 14,8%, os de R$ 10 a 50 mil reais são 31,6% e os de R$ 100 e 500 mil representam 16,4%.

Apesar dos avanços, a participação delas ainda tem muito espaço para crescer. Isso porque o valor total dos investimentos feitos pelos homens no Tesouro Direto chega a ser mais que o triplo do que as mulheres investem. Uma explicação para isso é o fato de que o público feminino costuma receber menos que os homens, mesmo quando exercem os mesmos cargos.

Contudo, mesmo com esta disparidade, elas conseguiram superá-los no quesito estoque de aplicações. O crescimento das mulheres foi de 83%, enquanto eles cresceram pouco mais de 70%.

Por ser um investimento acessível e seguro, o Tesouro Direto tem ganhado a preferência dos brasileiros. E essas características do investimento se aproximam do perfil de muitas mulheres, uma vez que elas costumam ser mais conservadoras e preferem correr menos riscos.

Dessa forma, para aquelas que visam o longo prazo, em busca de uma renda futura melhor, os títulos públicos podem ser uma boa escolha. Todavia, nem todas possuem atitude conservadora. Para aquelas que buscam investimentos mais arrojados, o Mercado Financeiro também oferece boas possibilidades.

Uma delas está diretamente relacionada ao Tesouro Direto. As aplicações feitas no programa podem ser utilizadas como margem de garantia para investir na Bolsa de Valores. Isto é, o dinheiro investido em títulos públicos pode render em dois lugares ao mesmo tempo, já que a margem de garantia permite investir em ações sem retirar os valores da renda fixa.

Investir na Bolsa de Valores, inclusive, tem sido uma realidade cada vez mais possível para elas. Se antes esse ambiente era bastante marcado pela presença masculina, agora as mulheres também estão investindo em ações e contratos futuros.

Segundo informações da BM&F Bovespa, a participação feminina na Bolsa de Valores brasileira está aumentando gradualmente. De 2002 a 2016, a quantidade de mulheres operando na Bolsa brasileira avançou mais de oito vezes. Dessa forma, hoje em dia já são mais de 130 mil mulheres investindo no Mercado de Ações.

A importância feminina na economia está pouco a pouco recebendo o reconhecimento devido. O acesso à conteúdos educativos e o fortalecimento da própria autonomia financeira têm colaborado para que as mulheres se sintam mais confiantes para explorar novos caminhos.

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