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Trump vai buscar aproximação com os democratas

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, falhou na semana passada ao tentar desmantelar o Obamacare. O fracasso de Trump é a mais nova evidência da elevada fragmentação do partido republicano, com algumas alas defendendo seus próprios ideais, independentemente da posição do partido.

O grande entrave para aprovação de uma nova lei da saúde partiu do grupo ultraconservador do partido republicano, conhecido como Freedom Caucus. Com cerca de 30 congressistas, o grupo se mostrou irredutível nas negociações, exigindo condições mais rigorosas que prejudicaria, principalmente, os norte-americanos mais pobres.

O revés da semana passada colocou fim à imagem de Donald Trump, um político que cumpre o que prometeu (acabar com o Obamacare era uma das principais propostas de sua campanha). Traumatizado pela derrota, Trump está ameaçando ignorar os parlamentares mais conservadores que relutam em seguir a agenda de seu partido.

O recado foi dado pelo próprio presidente dos Estados Unidos na última sexta-feira em pronunciamento após a derrota com o segundo adiamento da votação do Obamacare na Câmara dos Representantes. Trump afirmou que seu próximo foco é a aprovação da reforma tributária, sinalizando abertura para conversar com os parlamentares democratas (algo que não foi feito na tentativa de desmantelar o Obamcare).

O chefe de gabinete da Casa Branca, Reince Priebus, reforçou a posição de Trump ao dizer neste último domingo que uma ampla coalizão para a reforma tributária será formada, incluindo a participação de parlamentares democratas moderados. Priebus complementou afirmando que agora, mais do que nunca, está disposto a conversar com qualquer um.

A necessidade de busca de apoio dos democratas, por outro lado, derruba por terra a expectativa do mercado em torno da facilidade que Trump teria para governar um País com maioria de parlamentares republicanos na Câmara e no Senado. Esse novo cenário aumenta a incerteza política nos Estados Unidos, podendo deixar os mercados mais voláteis após um longo período de otimismo.

Na Europa, destaque para a primeira e importante vitória do partido da atual chancelar Angela Merkel, há 12 anos no poder. Seu partido (União Democrata Cristã) venceu com folga a eleição regional no estado de Sarre, jogando balde de água fria aos sociais democratas do SPD, liderados por Martin Schulz, até então considerado uma ameaça à reeleição de Merkel.

Na China, o governo anunciou mais uma medida para frear o avanço de preços no mercado imobiliário, onde existe forte suspeita de bolha. A partir de agora, novos projetos comerciais só podem ser vendidos para empresas qualificadas, instituições públicas e organizações sociais. Já os imóveis comerciais de segunda mão podem ser vendidos para pessoas físicas, desde que não tenham outras habitações em seus nomes. Além disso, os empréstimos para aquisições de imóveis comerciais para pessoas físicas estão suspensos.

Com as regras rígidas e preços extremamente elevados dos imóveis residências e, ainda, na falta de opções de investimento minimamente rentáveis no mercado financeiro local, as pessoas físicas partiram para a compra de imóveis comerciais como forma de investimento. Nas últimas semanas o governo vem anunciando uma série de restrições, na tentativa de conter o perigoso superaquecimento dos preços dos imóveis.

No Japão, apesar de o BoJ (autoridade monetária local) frisar que não pretende alterar sua política monetária frouxa por um algum tempo, cresce a pressão para que os membros do Comitê subam a meta de rendimento para os títulos do tesouro japonês de 10 anos. Desde novembro do ano passado, o rendimento se matem acima da meta de 0% a ser perseguida pelo BoJ.

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