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BCE prepara nova mudança na política monetária

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Na reunião de Comitê realizada em dezembro de 2016, os membros do BCE (Banco Central Europeu) decidiram estender o significativo programa de compras de ativos que venceria em abril deste ano para até o mês de dezembro/2017. A prorrogação do programa de compras agradou investidores/operadores no mercado mesmo com o corte de 20 bilhões de euros no volume mensal de, até então, 80 bilhões de euros.

A partir do mês de abril, o BCE comprará 60 bilhões de euros em ativos no mercado de capitais europeu. Pouco se fala sobre a estratégia gradual de redução do volume de compras, muito semelhante ao cronograma de retirada do FED (Federal Reserve) na praça norte-americana.

A reunião de Comitê do BCE realizada nesta quinta-feira apresentou outra importante sinalização de que no mês de junho possa haver mais uma rodada de redução no volume de compras mensais. Mario Draghi, presidente do BCE, afirmou em entrevista após a reunião de Comitê que os dados apurados desde o mês de março (último encontro) confirmam que a recuperação cíclica da zona do euro está se tornando cada vez mais sólida e que os riscos diminuíram.

Pressionado por um repórter, Draghi confessou que houve debate mais intenso entre os membros do Comitê sobre a perspectiva de crescimento, com alguns mais otimistas do que outros. O viés mais otimista de alguns membros é um forte prenúncio de que mudanças na política monetária poderão ocorrer novamente no próximo encontro a ser realizado no mês de junho, possivelmente com uma nova redução no volume de compras mensal.

A decisão só não foi tomada já neste mês porque o BCE quer se convencer que existe uma tendência convincente de alta da inflação. No acumulado dos últimos 12 meses a inflação da zona do euro mostra aceleração, aos 1,54%, mas ainda relativamente abaixo da meta de 2% a ser perseguida. Além disso, o mercado não estava preparado psicologicamente para uma mudança já em abril, pois a autoridade monetária vinha reforçando um viés muito dovish, que tende a ser levemente quebrado nas próximas semanas.

O BoJ (Bank of Japan) também sinalizou nesta quinta-feira uma política monetária menos dovish para o futuro. A autoridade monetária japonesa fez sua avaliação mais otimista para a economia em nove anos ao descrever em comunicado ao mercado que a economia tem avançado para uma expansão moderada contra a avaliação anterior de que estava melhorando moderadamente como tendência. É a primeira vez que a palavra expansão surge nos comunicados do BoJ desde o crash de 2008.

A partir de agora, o BoJ também começa a considerar que a fraqueza da inflação será temporária, enxergando alcance da meta de 2% a longo prazo (considerada muito ambiciosa para uma economia em décadas de deflação acumulada).

Para não causar temor no mercado quanto ao fim do forte programa de estímulo monetário, Haruhiko Kuroda, presidente do BoJ, disse que a condição básica para que o debate sobre a estratégia de saída aconteça dentro do Comitê é a inflação oficial sinalizar alcance da meta de 2%, o que ainda está longe de acontecer.

Por enquanto, as novidades geraram apenas um pequeno ruído no mercado da dívida soberana, ainda sem afetar o viés comprador iniciado em fevereiro deste ano, responsável por manter as taxas numa tendência de baixa, atualmente muito próxima da meta de zero para o título soberano japonês de 10 anos a ser perseguida pelo BoJ.

JP

A bolsa de valores do Japão segue bullish, acima da média móvel simples de 200 períodos diária e semanal, colada na máxima do ano, numa forte tendência de alta de longo prazo iniciada em 2012.

As praças europeias também seguem bullish, com destaque para a bolsa de Paris trabalhando movimento para superar o topo de 2014.

No Brasil, o Ibovespa (BOV:IBOV) apresentou mais um pregão fraco, pressionado dentro de uma congestão de curtíssimo prazo entre os 66k aos 62,5k, sem apresentar novidade.

Ibovespa

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