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Brasil: dívida pública federal cresceu 3,17% no terceiro mês de 2017

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O estoque da Dívida Pública Federal – DPF apresentou crescimento, em termos nominais, de 3,17%, ao passar de R$ 3.134,67 bilhões, em janeiro, para R$ 3.234,14 bilhões, em março de 2017. Esta variação deveu-se à emissão líquida, no valor de R$ 66,60 bilhões, à apropriação positiva de juros, no valor de R$ 32,95 bilhões.

De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF) divulgado pelo Tesouro Nacional, a dívida pública brasileira deve encerrar o ano de 2017 entre R$ 3.450,00 bilhões e R$ 3.650,00 bilhões.

No mês de fevereiro, as emissões da Dívida Pública Federal corresponderam a R$ 75,64 bilhões, enquanto os resgates alcançaram R$ 17,65 bilhões, resultando em emissão líquida de R$ 57,99 bilhões, sendo R$ 58,27 bilhões referentes à emissão líquida da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) e R$ 0,28 bilhão referente ao resgate líquido da Dívida Pública Federal externa (DPFe).

No mês de março, as emissões da Dívida Pública Federal – DPF corresponderam a R$ 80,37 bilhões, enquanto os resgates alcançaram R$ 13,78 bilhões, resultando em emissão líquida de R$ 66,60 bilhões, sendo R$ 63,34 bilhões referentes à emissão líquida da Dívida Pública Mobiliária Federal interna – DPMFi e R$ 3,26 bilhões referentes à emissão líquida da Dívida Pública Federal externa – DPFe.

Clique aqui e confira mais detalhes sobre a dívida pública federal brasileira em março de 2017.

 

Dívida Pública Federal Interna

A Dívida Pública Mobiliária Federal Interna teve seu estoque ampliado em 3,08%, ao passar de R$ 3.020,74 bilhões para R$ 3.113,84 bilhões, devido à emissão líquida, no valor de R$ 63,34 bilhões e à apropriação positiva de juros, no valor de R$ 29,84 bilhões.

As emissões de títulos da DPMFi alcançaram R$ 76,56 bilhões: R$ 45,87 bilhões (59,91%) em títulos com remuneração prefixada; R$ 10,81 bilhões (14,12%) remunerados por índice de preços e R$ 19,82 bilhões (25,89%) em títulos indexados a taxa flutuante. Do total das emissões, R$ 72,90 bilhões foram emitidos nos leilões tradicionais, além de R$ 2,65 bilhões relativos às vendas de títulos do Programa Tesouro Direto e R$ 1,01 bilhão relativo às emissões diretas.

Nos leilões de LTN foram emitidos R$ 38,29 bilhões, com vencimentos entre outubro de 2017 e julho de 2020, mediante pagamento em dinheiro.

Já nos leilões de NTN-B (títulos remunerados pelo IPCA) foram emitidos títulos no valor total de R$ 9,76 bilhões com vencimentos entre agosto de 2022 e maio de 2055, mediante pagamento em dinheiro. Nos leilões de NTN-F foram emitidos R$ 7,14 bilhões, com vencimentos entre janeiro de 2023 e de 2027, mediante pagamento em dinheiro. Nos leilões de LFT, foram emitidos R$ 17,71 bilhões, com vencimento em março de 2023, também mediante pagamento em dinheiro.

O total de resgates de títulos da DPMFi foi de R$ 13,22 bilhões, com destaque para os títulos indexados a taxa flutuante, no valor de R$ 12,32 bilhões (93,17%). Os vencimentos efetivos do período totalizaram R$ 10,53 bilhões.

As emissões diretas de títulos da DPMFi totalizaram R$ 1.014,52 milhões. Os cancelamentos, por sua vez, totalizaram R$ 0,04 milhão, o que resultou em emissão líquida de R$ 1.014,48 milhões.

 

Dívida Pública Federal Externa

Com relação ao estoque da Dívida Pública Federal Externa, houve aumento de 5,59% sobre o estoque apurado em fevereiro, encerrando o mês de março em R$ 120,30 bilhões (US$ 37,97 bilhões), sendo R$ 109,33 bilhões (US$ 34,51 bilhões) referentes à dívida mobiliária e R$ 10,97 bilhões (US$ 3,46 bilhões), à dívida contratual. A variação ocorreu principalmente devido à desvalorização do real frente às principais moedas que compõem o estoque da dívida externa e à emissão líquida de R$ 3,26 bilhões ocorrida no período.

No mês de março, destaca-se a reabertura do bônus Global 2026, com volume financeiro de R$ 3.475,34 milhões. O total das emissões, considerando os ingressos da dívida contratual, foi de R$ 3.810,69 milhões.

Já os resgates da DPFe totalizaram R$ 552,52 milhões, sendo R$ 401,09 milhões referentes ao pagamento de principal e R$ 151,43 milhões, ao pagamento de juros, ágio e encargos.

O Tesouro Nacional realizou, em 7 de março, a reabertura do bônus Global 2026, com cupom de 6,00% e vencimento em 7 de abril de 2026, no valor de US$ 1,00 bilhão, emitido no mercado norte-americano ao preço de 107,213% do valor de face, correspondendo à taxa de retorno de 5,00% a.a. e ao spread de 248,4 pontos-base (pbs) acima da Treasury (título do tesouro norte-americano) de referência. A emissão foi liderada pelos bancos Bank of America Merril Lynch, BNP Paribas e Citibank.

A operação ocorreu em contexto de melhora das condições gerais do mercado, com o atual benchmark de 10 anos brasileiro registrando reduções em sua taxa (yield) desde o início do ano, bem como o prêmio de risco medido pelo Credit Default Swap (CDS). Nesse cenário, de melhora do sentimento dos investidores com relação ao Bra- sil, a operação registrou demanda três vezes superior ao volume ofertado. Além disso, a reabertura representa uma redução de custo da ordem de 125 pbs com relação à emissão original, quando do lançamento inicial do Global 2026, em março de 2016.

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